Estudam para ter um bom emprego. Trabalham para conseguir um salário com 4 dígitos. Conseguem e dão os seus objectivos profissionais por atingidos. Cumprem o horário das 9:00 às 18:00, chegam à casa que compraram com ajuda do banco, pousam as chaves do carro familiar no aparador, onde estão as molduras com as fotos das últimas férias em Cabo Verde, sentam-se no sofá de pele, ligam o plasma, fazem um zapping pelos canais do cabo. Param num documentário sobre as grandes fortunas mundiais e acham que aquilo é uma realidade paralela. Esta é a linha que separa os audazes dos outros. Os audazes são aqueles que ousam arriscar, ousam ultrapassar os 4 dígitos no recibo de vencimento. São os que arriscam, que vivem "on the edge", que sonham alto, porque sabem que não há outra forma de sonhar senão bem alto. Porque afinal, tudo é possível. Dos 100 homens mais ricos do mundo, apenas 27 são herdeiros, a grande fatia é composta por "self made men", pessoas que constituíram a sua fortuna com base no trabalho e sorte - há sempre uma boa dose de sorte. Destes 73, 18 não têm formação superior, 36 são oriundos da classe média baixa e 8 deles não têm formação nem "paitrocínio". Se pensarmos que o dono da Zara é filho de um trabalhador dos caminhos de ferro, que o dono da Gucci vem de uma família de lenhadores ou o mentor da Oracle é órfão, é legítimo pensarmos que o primeiro milhão, aquele que fará multiplicar os peixes, está ao alcance de todos. Ou pelo menos daqueles que têm a coragem para "take enourmous risks".
(Gráfico retirado daqui. Ide e explorai este blog, talvez vos inspire a ser o próximo bilionário...)
1 comentário:
Continuemos para bingo. E quantos, milhões, fazendo tudo isso, ficaram pelo caminho?
A fortuna de poucos é a miséria de tantos.
Um pouco injusto, não?
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