Esta é uma das minhas músicas preferidas de todos os tempos. A sonoridade da guitarra com a força de uma letra excepcional, conferem a esta música o epíteto de "obra de arte". Como não percebo patavina de acordes musicais, apenas sei distinguir o que gosto do que não gosto (e gosto muito destes solos de guitarra), prefiro discorrer sobre a narrativa da música. Esta é, provavelmente, a música que mais mitos urbanos e web criou em toda a história da música. Don Henley revelou, em variadíssimas entrevistas, que a música fala sobre os excessos da sociedade americana da década de 70, do lado negro do sonho americano, das experiências com droga "the warm smell of coolitas". Mas, a música, tal como a poesia não é cativa do seu significado, e essa é a sua beleza. Na música, tal como na poesia, a interpretação da composição está dependente do background de cada um. Há quem diga que esta música relata a viagem entre o namoro, o casamento e o divórcio. Que o Hotel Califórnia é a mansão da Playboy, um hospital psiquiátrico ou uma seita de adoradores do demo. Há teorias para todos os gostos, basta googlar. Para mim, esta lírica sempre foi interpretada como uma viagem espiritual. Para mim esta música é a descrição da morte. E não, não sou nenhum ser obscuro, com gostos mórbidos, mas é assim que vejo a morte: a dark desert highway.
(esta é uma versão mais actual, 29 anos depois do lançamento do original, mas igualmente fantástica)
3 comentários:
Eu sabia que era Moça de bom gosto, Mamíssima Miss. Sabia...))
Agora vais ficar Mamissima...
A Mona concorda e gosta!
o que eu gosto desta música...
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