Já muitas vezes discorri aqui sobre a actual situação do país. Creio que é clara a assumpção, pelas minhas palavras, da minha tendência de direita, a qual não nego. A verdade é que já votei em diferentes quadrantes políticos, normalmente voto em pessoas e não em partidos contudo, depois da situação em que os socialistas deixaram o nosso país ganhei um ódio visceral a este partido e a algumas das suas personagens que, sem a mínima vergonha na cara, apontam o dedo aos outros e quando questionados sobre as asneiras que fizeram assobiam para o alto. Podem argumentar que a culpa não foi só deles, é verdade, Portugal nunca foi bem gerido, desde os nossos monarcas faustosos que somos, por natureza, gastadores mas, a verdade é que o cabrão do Sócrates e o seu partido levaram isto a um nível nunca visto. Não se esqueçam que o país não tinha dinheiro para salários e o tresloucado andava por aí a falar de TGV, de terceira travessia sobre o Tejo e terceira auto-estrada Norte-Sul. Estava o país a enterrar-se na crise e o ignóbil do ministro das finanças veio a público dizer que a crise já tinha passado. Nas vésperas das eleições estes senhores renegociaram as PPP'S apenas para duplicarem o seu custo, isto a dias do país ser resgatado. E se tudo isto não chegar, lembrem-se que o cabrão do Sócrates gasta mensalmente, no seu exílio dourado em Paris, uma média de 4 mil euros, sem lhe ser conhecido qualquer rendimento, de onde acham que veio o dinheiro?
Toda a gente tem o direito de errar mas, não a este nível, não a esta escala em que compromete o bem estar de uma nação, de um povo. A única coisa digna que o partido socialista tinha a fazer era pedir desculpa aos portugueses. Em vez disso, vemos os socialistas a gritar contra a austeridade que eles nos impuseram, a falar em folgas orçamentais que por certo só existirão nos bolsos do Sócrates e dos restantes membros da sua quadrilha. Isto vem a propósito da já famosa Carta dos 70, uma carta subscrita por 70 "personalidades" onde exigem que o Primeiro Ministro recue ou se demita. A referida carta é encabeçada por Mário Soares, uma personalidade que, desde o 25 de Abril vive, ele e os seus familiares, à custa do Estado, e que lhe permitiu construir um património gigantesco, onde se inclui uma Fundação, cuja função é bastante dúbia mas, que vive de subsídios públicos. Outra das personalidades é o deputado João Galamba, um boy do PS que fez carreira em empregos políticos, e que no período de governação do Sócrates viu serem-lhe adjudicados (por ajuste directo, pois claro) contractos públicos (sabe Deus para quê), no valor de várias dezenas de milhares de euros. A carta é também subscrita por Pilar del Rio, uma espanhola, viúva do nosso Nobel da Literatura, o mesmo que renegou o nosso país, escolhendo Espanha para morar e morrer, e a quem foi entregue um edifício histórico para sede da sua fundação.
São estes os exemplos da nação que pedem que Pedro Passos Coelho se demita, mesmo quando 72% da população portuguesa renega eleições antecipadas. Eu, tal como certamente todos os portugueses, estou pelos cabelos em ouvir falar da crise, mas especialmente estou farta da dramatização da crise por parte dos média e sobretudo das vozes que não se rogam em ir à televisão criticar todas as acções tomadas pelo governo mas, que se esquecem que também elas por lá passaram e nada de bom deixaram. Não sei se o governo está a agir bem ou mal ( o meu cérebro não está formatado para macro economia), sei que não quero o meu país como a Grécia, onde há pessoas a morrerem por falta de medicamentos porque o país não tem crédito. Sei que temos que pagar o que pedimos emprestado, porque somos gente séria. Mas acima de tudo sei que alguém devia pagar pelo que estamos a passar e esse alguém não é quem lá está agora...
6 comentários:
Exactamente, palavra por palavra, a minha opinião. Beijo para ti.
Ora nem mais!!! Concordo em tudo, onde posso assinar? Acho que também nós poderíamos fazer deste post uma carta e endereçar para os tais 70... melhor ainda ao Senhor Mário Soares que ainda não se cansou de mamar era obriga-lo mesmo a engolir a carta!!!
o joão galamba o que?! ahahahahaha mas ainda há quem acredite em tudo que vé na imprensa! não admira que depois votem cavaco.
O problema de navegar á deriva muitas vezes não é culpa de quem comanda o barco na hora, mas sim de quem começa a viagem.
Em 1986 Portugal adere à CEE, já que o nível de desenvolvimento de Portugal era inferior ao dos outros estados membros e para que Portugal podesse vencer essa desigualdade, recebeu da CEE fundos estruturais que visavam a modernização do setor produtivo.
O que aconteceu nos 10 anos seguintes, governados por Cavaco e Silva (não foram 10 mas sim 9,5)? + 150 mil funcionários publicos, regalias extraordianárias para os mesmos, e assim sucessivamente chegando ao ponto de actualmente termos de pedir dinheiro à troika ou aos fundos comunitários para despedir funcionários publicos. Por isso direita, esquerda, ou lá o que quiser é TUDO IGUAL.
Caros Anónimos,
(ah! o que eu gosto de anónimos...)
Numa coisa tem razão, à execepção dos jornais desportivos, tendo a acreditar no que leio, principalmente quando os visados não desmentem...
Já para o segundo anónimo, não lhe retiro a razão, o Cavaco também deu umas pazadas no buraco em que estamos mas, uma coisa lhe digo, apesar da minha implicância com os funcionários públicos, prefiro ver o dinheiro do estado nos bolsos destes que em offshores de quem nos (se) governou.
Mais uma vez de perfeito acordo!
Porque é que a espanhola está na carta?! Ela, como se pode entender pela "a espanhola" nem sequer é portuguesa!!!!
Não sei se conheces este blog, mas acho que vais gostar, é dum homem do Norte, carago!! - http://gadoamarrado.blogspot.pt/
Enviar um comentário