O meu amor pelo FCP não é racional, como não o é nenhum amor. Não sei apontar quando começou ou como cresceu, sinto-o desde sempre. Amo o clube, o emblema, as cores, o hino. Amo sobretudo a raça e o simbolismo de um clube que extravasa a cidade que representa.
Quem gosta assim de algo passa a ter um coração maior, onde vai encaixando todos aqueles que também gostam de quem gostamos. Há jogadores que, pela entrega e dedicação ao nosso clube, despertam em nós adeptos um carinho especial que perdura mesmo depois da relação terminar. Poderia citar vários, a minha paixão pelo Baía já foi aqui devidamente exposta mas, há mais, muitos mais: João Pinto, Fernando Gomes, André, Jaime Magalhães, Aloísio, Rui Barros, Jorge Costa, Paulinho Santos, "Minguinhos", Fernando Couto, entre muitos.
Nos últimos anos os jogadores não têm tanta raça, são um produto mais comercial, ainda assim, muitos são os que passam pelo clube e se encantam pela magia que por lá paira. Sabe bem, a qualquer adepto, ler as mensagens de apoio e regozijo pelas vitórias que o Hulk, o Falcao, Deco, Bruno Alves, entre tantos outros, vão deixando nas redes sociais. Emociona-nos saber que o Lucho abdicou de uma parte considerável do seu salário para voltar ao Dragão, e envergar de novo a braçadeira que tão bem lhe assenta. Gostamos de ver a forma como o Sapunaru, que fez umas centenas de km para assistir ao jogo, vibrou com a vitória sobre o Benfas. Hoje, o meu entusiasmo pelos jogadores do FCP não é tão grande, confesso. Já não preencho cadernetas, não colecciono recortes de jornais, não sigo a vida deles e, a verdade é que, por vezes, até lhes confundo o nome. Gosto de todos enquanto vestirem a camisola azul e branca (até do Varela, apesar de implicar com o miúdo), depois disso, boa sorte!
Há contudo um que, há semelhança dos velhos tempos, arrebatou a minha admiração e, sofro por antecipação, por saber ser muito difícil que permaneça no clube. O João Moutinho não foi formado no Porto, não era portista, esteve sempre ligado a um clube rival mas, foi sempre um jogador à Porto, mesmo antes de o ser. Simples, esforçado, com raça, pés no chão, trabalhador, Moutinho tem todas as características que admiro num futebolista. Foi bem recebido no Dragão, depois de mal tratado pelos lagartos, e soube sempre retribuir esse carinho com o que de melhor tem para nos oferecer: o seu talento. Hoje, interrogado sobre o seu futuro, Moutinho afirmou que:“Neste momento nada me fará mudar de clube. Sou extremamente feliz aqui e o mais importante é juntar a felicidade aos títulos”, embora não acredite que clube e jogador consigam resistir ao apelos das ofertas milionárias, com esta declaração, Moutinho conquistou-me ainda mais.
Quem gosta assim de algo passa a ter um coração maior, onde vai encaixando todos aqueles que também gostam de quem gostamos. Há jogadores que, pela entrega e dedicação ao nosso clube, despertam em nós adeptos um carinho especial que perdura mesmo depois da relação terminar. Poderia citar vários, a minha paixão pelo Baía já foi aqui devidamente exposta mas, há mais, muitos mais: João Pinto, Fernando Gomes, André, Jaime Magalhães, Aloísio, Rui Barros, Jorge Costa, Paulinho Santos, "Minguinhos", Fernando Couto, entre muitos.
Nos últimos anos os jogadores não têm tanta raça, são um produto mais comercial, ainda assim, muitos são os que passam pelo clube e se encantam pela magia que por lá paira. Sabe bem, a qualquer adepto, ler as mensagens de apoio e regozijo pelas vitórias que o Hulk, o Falcao, Deco, Bruno Alves, entre tantos outros, vão deixando nas redes sociais. Emociona-nos saber que o Lucho abdicou de uma parte considerável do seu salário para voltar ao Dragão, e envergar de novo a braçadeira que tão bem lhe assenta. Gostamos de ver a forma como o Sapunaru, que fez umas centenas de km para assistir ao jogo, vibrou com a vitória sobre o Benfas. Hoje, o meu entusiasmo pelos jogadores do FCP não é tão grande, confesso. Já não preencho cadernetas, não colecciono recortes de jornais, não sigo a vida deles e, a verdade é que, por vezes, até lhes confundo o nome. Gosto de todos enquanto vestirem a camisola azul e branca (até do Varela, apesar de implicar com o miúdo), depois disso, boa sorte!
Há contudo um que, há semelhança dos velhos tempos, arrebatou a minha admiração e, sofro por antecipação, por saber ser muito difícil que permaneça no clube. O João Moutinho não foi formado no Porto, não era portista, esteve sempre ligado a um clube rival mas, foi sempre um jogador à Porto, mesmo antes de o ser. Simples, esforçado, com raça, pés no chão, trabalhador, Moutinho tem todas as características que admiro num futebolista. Foi bem recebido no Dragão, depois de mal tratado pelos lagartos, e soube sempre retribuir esse carinho com o que de melhor tem para nos oferecer: o seu talento. Hoje, interrogado sobre o seu futuro, Moutinho afirmou que:“Neste momento nada me fará mudar de clube. Sou extremamente feliz aqui e o mais importante é juntar a felicidade aos títulos”, embora não acredite que clube e jogador consigam resistir ao apelos das ofertas milionárias, com esta declaração, Moutinho conquistou-me ainda mais.
2 comentários:
Estou a ver que sou amarga... ;)
"Poderia citar vários, a minha paixão pelo Baía já foi aqui devidamente exposta mas, há mais, muitos mais: João Pinto, Fernando Gomes, André, Jaime Magalhães, Aloísio, Rui Barros, Jorge Costa, Paulinho Santos, "Minguinhos", Fernando Couto," não pares aí, ma dear. Olegário Benquerença, Pedro Proença, José Pratas, etc ... Dragões de ouro, no fundo.
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