"O seu talento era tão natural como os desenhos criados pelo pólen nas asas de uma borboleta. A princípio, ele tinha tão pouca consciência desse facto como a própria borboleta. Também não possuía noção alguma de quando esse mesmo talento se encontrava em forma ou inferiorizado. Mais tarde, começou a ter consciência das suas asas feridas e da estrutura das mesmas. Aprendeu então a pensar, mas já não conseguia voar porque o amor do voo se fora e, então só se lembrava do tempo em que essa capacidade de voar de nada lhe servira."
in, Paris é uma Festa, E. Hemingway
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