É que foi exactamente o que aconteceu. Ontem, durante um almoço de Natal, na "Tasca dos Campeões", alguém, parco em conhecimentos enólogos, resolveu abrir a cuba do vinho doce, que logo jorrou em alegre cumprimento aos presentes. Foi toda uma sala sarapintada com a cor do vinho, aquela que se entranha e lavagem após lavagem permanece no branco linho da toalha. Os comensais ficaram todos benzidos, uns com estragos semelhantes aos de uma queda no lagar, outros (como eu felizmente) apenas levemente tocados. Gargalhadas, palmas, lamentos pelo desperdício e muito fair play para o desgraçado que causou a confusão e não se afogou em vinho por muito pouco. Se a sabedoria popular estiver certa, e a sorte for proporcional à quantidade de vinho que jorrou, avizinham-se tempos muito auspiciosos...
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