quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

"Das coisas que eu amo visceralmente"

Amo-te quanto em largo, alto e profundo
Minh'alma alcança quando, transportada,
Sente, alongando os olhos deste mundo,
Os fins do Ser, a Graça entressonhada.

Amo-te em cada dia, hora e segundo:
À luz do sol, na noite sossegada.
E é tão pura a paixão de que me inundo
Quanto o pudor dos que não pedem nada.

Amo-te com o doer da velhas penas;
Com sorrisos, com lágrimas de prece,
E a fé da minha infância, ingénua e forte.

Amo-te até nas coisas mais pequenas.
Por toda a vida. E, assim Deus o quisesse,
Ainda mais te amarei depois da morte.






Sonetos da Portuguesa XLIII

Elizabeth Barrett Browning (poeta inglesa, 1806-1861)

5 comentários:

Isa disse...

Páginas da vida?

Mona disse...

Yes my Dear Isa!!
Estás atenta. Foi bonito não foi?

Isa disse...

Digamos que é o meu momento zen do dia, qd já está tudo mais calmo e consigo finalmente ouvir algo na tv. Foi muito bonito. Já agora, qual é a história daqueles dois? por mais voltas que dê não me lembro...

Mona disse...

Ainda vai dar muitas voltas... Eles separam-se e ela vai fazer par com o Léo (o ex da Nanda).

Mona disse...

O Silvio fica com a ex-cunhada (a Márcia)... mas antes ainda tem um caso com a Sónia Braga que fica com o patriarca da familia! :-)

Reavivei a memória ou dei informação a mais?