Acordei em lágrimas. A última coisa em que pensei, ao adormecer, foi em ti. Hoje é o teu dia. O dia em que o vazio que me deixaste doí mais. Em que a chaga que nunca sarou, lateja com mais força. Queria ter-te junto a mim, deitar a minha cabeça no teu colo, sentir as tuas mãos marcadas pelo tempo. Queria ver a tua emoção, os olhos marejados, a ternura com que tentavas disfarçar o acanhamento. Ver- te respirar fundo numa tentativa de afrouxar o nó que sentias no peito, um nó apertado por quem te gosta. Queria ouvir-te a implicar comigo, a espicaçar-me, chamar-me cabrita, enquanto me olhavas com o brilho de quem ama. Queria apertar-te nos meus braços, beijar-te e gritar-te um obrigada. Obrigada pelo que foste e pelo que me fizeste. Na tua ausência, resta-me sussurrar ao vento que passa, que te amo hoje mais do que te amei, menos do que te amarei... para sempre...
5 comentários:
E vai viver sempre em ti.
Se soubesses as saudades que eu tenho da minha avó. Foi e sempre será a número 1 para mim. Beijo para ti.
Tb tenho muitas saudades da minha avó a dobrar (bisa). Força*****
RCA, sim vai viver sempre em mim, assim como a dicotomia entre a alegria de ter tido a melhor avó do mundo e a dor provocada pela sua ausência. É estranha esta dualidade...
Pulha, acho que consigo fazer uma pequena ideia... Hoje foi um dia difícil, obrigada por seres um querido (às vezes, é certo) Beijo.
Ana, obrigada. És uma sortuda por teres tido o privilégio de conhecer a tua bisa!***
Abraço forte. Beijo.
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