sexta-feira, 8 de novembro de 2013

a arte da guerra, ou como consegui a marmelada...



Eu já fui a mais nova da casa. A menina. Aquela a quem todos traziam uma prenda quando iam para fora, aquela a quem era feita quase todas as vontades (eu disse quase todas, não estejam para aí a pensar: "deves ter pouco mimo deves..."). Não sou mais. A nova geração já tomou o meu lugar. Agora perco para uma pré adolescente arisca e respondona de 10 anos e um piolho eléctrico de 4. Ou não...

Há dias pedi à minha mãe para fazer marmelada, respondeu-me logo que não estava para isso, que dá muito trabalho, que lhe doem os ombros, os ossos, os braços e mais não sei o quê! Ouguei! Não me adiantou de muito... Anteontem a minha sobrinha, a quem a minha mãe está sempre a dizer que está gordinha e que tem de ter cuidado, pediu-lhe para fazer marmelada. Adivinhem o que há hoje lá em casa à minha espera para o lanche??
Há guerras que estão perdidas à partida. Resta-nos a inteligência de fazer os aliados certos. Perdi território, mas ganhei dois soldados, que bem treinados, e/ou subornados/coagidos (um pouco como na imagem) conseguem fazer o trabalho por mim. E eu lá vou, levando a água ao meu moinho (ou a marmelada à boca)...

1 comentário:

Gija disse...

A mim aconteceu-me o mesmo no fim de semana passado, só que foi com leite creme.