sexta-feira, 31 de maio de 2013

Homens que me causam arrepios #3



 
Al Pacino

Estou em delírio...

Ouvi dizer que vou ter um chupa-chupa de cannabis!!!!!

P.S. MisS, não me venhas cá com sourvenirs de látex de formas fálicas... dispenso, se é para chupar prefiro a cannabis.

Ide em Paz e o Senhor vos acompanhe...




Não sou muito por aquele mandamento do amar ao próximo, talvez por isso nunca tenha sido grande católica. Não acho que tenhamos de gostar de toda a gente, aliás há dias que nem gosto de pessoas. Há, contudo uma grande diferença entre não gostar de alguém e gastar energia em desejar mal. Tenho pessoas de quem não gosto, tenho pessoas que não gostam de mim, ninguém passa pela vida incólume, sem fazer uma ou outra inimizade. É natural que, no nosso caminho despertemos sentimentos menos positivos, ódios, invejas e afins... É natural que guardemos ressentimentos a pessoas que nos fizeram mal, que magoaram aqueles que amamos.
Quando olho para o leque de pessoas de quem não gosto o único desejo que me assalta é o de as manter à distância, bem longe do meu caminho. Se o capeta em pessoa me aparecesse em forma de génio a dizer que poderia escolher alguém para lhe diabolizar a vida e proporcionar-lhe o inferno na terra, eu não apontaria ninguém. Não porque seja melhor que os outros, ou porque seja boa pessoa, na verdade faltam-me cumprir muitos itens na lista de admissão ao céu, mas, apenas e só, porque não ganho nada com a miséria de ninguém. O mal dos outros não me consola (e o facto de acreditar naquela coisa a que chamam karma, também ajuda). Além disso há coisas bem mais interessantes onde gastar a minha energia. Há pessoas novas para conhecer e gostar, sítios para descobrir, fins de tarde para aproveitar, refeições para partilhar, amor para fazer, livros para ler, músicas para dançar, raiares do sol para assistir, brincadeiras para brincar, campeonatos para ganhar, gargalhadas para dar, histórias para escrever... enfim, há uma imensidão de coisas positivas para cumprir com o pouco tempo que temos e com as pessoas que nos são queridas.
Mas, se destilar ódio contra a minha pessoa, se rogar-me pragas e desejar-me mal traz felicidade a alguém, pois que o façam. É que como diz a minha sábia madrinha no seu doce sotaque carioca: "minha filha, prefira sempre a inveja à piedade dos outros."!
Porque afinal, La Vita é Bella, só temos de saber aproveitar o melhor que ela nos dá.




Músicas que mexem comigo#57

Radiohead
Fake Plastic Trees


quinta-feira, 30 de maio de 2013

Olhares tristes...

A guerra, o que fará a guerra ao espírito, á mente dos homens e mulheres que por lá andam? Acho que posso imaginar, e digo acho porque realmente e felizmente não conheço a realidade in loco, conheço o que já vi em filmes e documentários  como a maior parte das pessoas, mas viver mesmo a realidade nunca a vivi e por isso talvez não consiga imaginar com exactidão os estragos que faz na vida de tantos que sim a conhecem. Meu pai viveu uma guerra, lutou numa guerra, esteve 3 anos na Guiné a lutar na Guerra Colonial, não sei que estragos esses anos causaram na sua personalidade, apenas sei que quando regressou durante mais de um ano sempre que ouvia o som de foguetes corria a se abrigar, se o som fosse durante a noite então acordava toda a gente aos gritos para que se escondessem, sei que ainda hoje, passados todos esses anos não consegue ver um filme de guerra, sei que fez lá amigos que guardou para a vida e que por eles faz tudo, sei que há uns anos atrás quando foram soldados portugueses para a Guerra da Bósnia e se falou na hipótese de não serem só os voluntários a irem mas sim serem recrutados os jovens em idade de cumprir o serviço militar o meu pai de imediato disse em casa que se tal acontecesse mandaria o meu irmão para o Brasil para junto de familiares nossos, pois não iria permitir que o seu filho passasse o que ele passou numa guerra! 
Tudo isto porque hoje conheci o projecto de um fotografo que esteve no Afeganistão durante 8 meses a fotografar soldados britânicos, o projecto chama-se We Are The Not Dead . Durante esse período ele fotografou rostos de soldados britânicos antes , durante e no final da missão e apresenta as 3 fotos seguidas e, ao olhar para as fotos vê-se claramente a transformação que sofreram as expressões inocentes e ingénuas que agora são carregadas e tristes. Ao olhar as fotos são claras também as transformações fisicas nos rostos, mas a mim o que mais me choca são os olhos tristes que apresentam na última foto, olhares de quem viu muita coisa que não gostaria de ter visto...




Mais fotos aqui


 

Coisas da Mona... LI

 
isto cada vez está pior...

15 anos de ti...

 
Querida Susy,
 
tu que acompanhas aqui o tasco este post é para ti!
 
Tu que comemoras hoje o teu duplo aniversário quero felicitar-te pela força da natureza que és e pelo  exemplo de Mulher que és e sempre foste para mim, desde há 15 anos... A nossa memória é selectiva, esquece e apaga alguns momentos mas há outros que ficam para sempre... e o dia em que te conheci, o exacto momento em que ouvi "Olá eu sou a Susana, a noiva!", esse permanece... era o teu dia, estavas linda, (como estás sempre) mas também era o início de uma grande Amizade, que começou graças à amizade dos nossos pais! Por isso um brinde a ti e um brinde a nós...
 
A vida é boa mas ao teu lado é muito melhor! Em breve estamos juntas e como sempre a celebrar, a puta da vida...
 
15 anos, ainda só estamos na adolescência, venham mais 15 e felizes :-) à nossa maneira.
 
Beijo ao maridão e ao Jaimito.

Este mundo cada vez mais está povoado por bestas!!!

Vejam esta grande besta aqui!!!!!!!

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Chamar alguém de gay não te faz mais hetero!!!

Esta frase tão pertinente e tão verdadeira foi proferida por Theo Chen um miúdo de 12 anos que vive em Singapura e é uma webcelebrity , pois tem um canal no YouTube onde posta vídeos em que fala da vida ou aparece a cantar e a dançar músicas de artistas que gosta, tais como Bruno Mars, Jessie J e tantos outros. E, como faz esses vídeos de uma forma autentica e sem pudores, dança e veste-se da forma que gosta e lhe apetece, começou a ser criticado e insultado na net só pelo seu jeito, começou a ser vitima de bullying e homofobia.
Eu não conhecia o Theo nem os seus vídeos, mas vi sim o vídeo que ele fez em resposta ás agressões que tem vindo a sofrer e gostei do que vi do miúdo!! Ele viu um pouco do mundo, da hipocrisia, da cobardia, falta de respeito, intolerância, homofobia enfim viu um pouco da maldade das pessoas e, quanto a mim deu um resposta de grande dignidade que serve para miúdos e graúdos!

Estas são algumas palavras que el dá em resposta, mas deixo aqui também o video para que vejam e partilhem porque infelizmente muita gente ainda precisa ver estas coisas...
“A verdade é que eu realmente não sei. Vocês pelo menos sabem quantos anos eu tenho? Eu tenho 12 anos, e vocês me chamam de gay? E o que importaria se eu fosse gay? Eu achei que este mundo fosse livre. Vocês não deveriam julgar as pessoas pela sexualidade, mas pela personalidade. E daí se eu andar pela escola afeminado? Não interessa. Vocês exercitam tanto seus estereótipos nesse momento, e vocês não deveriam. Não está certo. Muitos de vocês vão ver este vídeo e dizer ‘Sim, ele é definitivamente gay’. Eu realmente não me importo. Fiz este vídeo para pedir a vocês que pensem sobre o que dizem” 

terça-feira, 28 de maio de 2013

Kiss the Frog...


Tradução livre: Beije o sapo e veja-o emergir transformado num príncipe!



Para os interessados, vende-se aqui.


este post é para a MisS...

já que não há erva para o bolo... (como é que se vai a ams e não se traz erva, não é normal, pá...)
este parece-me mesmo bem para aquele dia que se aproxima e tu não gostas nada... este ano tens que te superar (ou pelo menos a delícia de chocolate do 11 de março, ok)!





este post é para a Madame...

Tu que és a mulher das lasanhas... (carne , atum, legumes... e já tenho saudades de uma)
Que tal esta, please?



Mona


o Amor continua a ser a resposta, seja qual for a pergunta...

 

Aos senhores do Barclaycard




Eu não estou interessada no vosso cartão de crédito. Não me interessa que não se pague nada, que me ofereçam uma torradeira, ou uma máquina de café, EU NÃO QUERO. Agradeço que não me telefonem mais, muito menos para me chamarem mal educada por recusar ouvir (again!) a vossa proposta. Peço que não me incomodem quando passo pela vossa banca no shopping, e que tão pouco façam chantagem emocional comigo dizendo-me que sou uma insensível, que bastava dar os meus dados para que o promotor ganhasse a sua comissão, que tem filhos para criar e, se toda a gente fosse como eu, eles morriam à fome! (true story!). E sobretudo livrem-se de me voltar a abordar na porta de embarque junto à manga do avião, com o cartão de identificação da ANA e com a desculpa de um inquérito sobre compra de passagens online! 
Não quero o vosso crédito fácil, acho inclusive que este tipo de abordagem agressiva deveria ser proibida. Se os portugueses viveram durante anos acima das suas possibilidades a culpa é exclusivamente de instituições como a vossa que promete facilidades e lhes dão a ilusão de uma folga financeira que não têm.

Muito agradecida.



segunda-feira, 27 de maio de 2013

Some call it conscience, some a hangover...




“Eu caminhava e sentia-me cada vez pior. Talvez estivesse assim por ter lá ficado e não tivesse ido para minha casa. Era como prolongar a agonia. Que espécie de merda era eu? Podia, sem dúvida, fazer jogos falsos e sórdidos. Eu estava a tentar ganhar alguma coisa? Podia continuar a dizer-me que aquilo era apenas uma questão de procura, um simples estudo do universo feminino? Eu deixava apenas que as coisas acontecessem, sem pensar nelas. Só me interessava o meu pequeno prazer egoísta e barato. Parecia um menino de liceu mimado. Era pior do que uma puta; uma puta leva o nosso dinheiro e nada mais. Eu mexia com vidas e almas como se fossem brinquedos meus. Como é que podia considerar-me um homem? Como é que podia escrever poemas? Eu era feito de quê? Eu era um Marquês de Sade de segunda sem a sua inteligência. Um assassino era mais recto e honesto que eu. Ou mesmo um violador. Eu não queria que brincassem com a minha alma, que a gozassem, que a ridicularizassem; ao menos disto tinha a certeza. Eu não valia um tostão furado. Pude sentir isso enquanto percorria o tapete de um a outro lado. Nem um centavo. Mas o pior é que eu fazia passar-me por aquilo que não era – um bom homem. Eu entrava na vida das pessoas porque elas confiavam em mim. Fazia o meu trabalho de maneira mais fácil. Andava a escrever The Love Tale of the Hyena.

Fiquei de pé no meio da sala, surpreendido com os meus pensamentos. Dei por mim sentado à beira da cama, a chorar. Sentia as lágrimas correrem pelos meus dedos. O meu cérebro andava às voltas, mas não me sentia a enlouquecer. Não percebia o que estava a passar-se comigo.”

 

In, Mulheres, Charles Bukowski

Ficar feliz pelos amigos mesmo contra as nossas convicções - Lição aprendida!



Sou portista. Ferrenha, doente, maluca e todos os outros adjectivos que lhe queiram juntar. Como portista que sou, não gosto do Benfas. É a rivalidade natural, é o segundo mandamento da Lei do Bom Portista: "detestarás o clube dos lampiões". Se o Benfas joga, eu torço contra. Seja em futebol, basquetebol, berlinde ou caravanismo. Um querido amigo lampião, que tenta fazer de mim uma pessoa melhor, diz-me muitas vezes que eu não deveria ser assim. Que devia pensar nos lampiões de quem gosto, a começar pelo meu pai, e, por eles, ficar  feliz com as vitórias do benfas. A isso chama-lhe fair play. Eu rebato e argumento que as derrotas do Benfas também me fazem feliz, talvez até na mesma proporção que as vitórias do FCP. Que eu não posso ficar feliz por algo que abomino. Que ficar feliz por uma vitória do benfas era uma traição à minha pátria tripeira. 
Ontem estiveram em campo as duas equipas que menos gosto. Sim, apesar de ter vivido a maior parte da minha vida em Guimarães, não gosto do clube da cidade e, desde o episódio da tentativa de golpe na secretaria contra o meu FCP, ainda menos. Estava por isso a torcer para que perdessem os dois. Quando soube o resultado, sorri com a desgraça lampiónica, (gozem agora os lagartos e a era Peseiro, gozem...) e a cruz de Jesus! Depois de enviar as condolências (um pouco efusivas eu sei, mas pelo menos penso em vós!) à minha malta que sofre pelo benfas, enviei também os parabéns a um amigo meu vitoriano convicto. Esse meu amigo, abdicou de muito para ajudar o clube no momento que este mais precisou. Com uma determinação impressionante, sacrificou a vida familiar e  profissional, a sua saúde, os amigos, para acudir o clube de que tanto gosta e que estava numa situação de quase extinção. Quando ontem o vi, nas imagens no Jamor, com os olhos rasos de água e, mais tarde, quando me ligou de voz embargada muito emocionado, com o seu habitual discurso ganhador, de quem nunca desiste ou baixa os braços, fiquei verdadeiramente feliz. Não pelo Vitória mas, por ele. Sim, é possível ficar feliz por aqueles de quem gostamos, mesmo quando isso esbarra nas nossas convicções. Talvez um dia eu evolua ao ponto de conseguir ficar feliz com uma vitória do benfas, claro que para isso, é necessário que eles ganhem alguma coisa....


E foi aqui que tudo começou... Bitóooooooria!!!




Sou uma orgulhosa Vimaranense, mas nunca fui vitoriana!
O Clube do meu coração é, sempre foi e sempre será o FCP, no entanto, a vitória ontem do Vitória de Guimarães deixou-me com uma alegria imensa, e não foi só por terem derrotado o benfas (sim confesso isso também ajudou) mas a principal razão foi o sentimento geral de euforia e felicidade que se apossou do povo da minha cidade. Eu, como portista, estou mais que habituada a festejar vitórias e títulos conquistados, mas tenho vários amigos e familiares que sofrem desde sempre pelo Vitória de Guimarães e nunca haviam sentido algo assim. E, mesmo não sendo adepta do clube da minha cidade admiro muito a paixão e garra com que os adeptos seguem e amam o clube da terra, se bem que isso não me surpreenda  pois sendo vimaranense sei bem como as gentes da minha cidade se unem para lutar pelos seus! É a herança que temos de D. Afonso Henriques, o nosso espírito de luta e entreajuda, a nossa resiliência! Nenhum outro clube, tirando os grandes têm tantos adeptos semana após semana no seu estádio, mesmo quando há uns anos atrás o clube desceu para a segunda divisão, nessa altura os adeptos ainda se uniram mais e nunca deixaram de apoiar a equipa e todas as semanas enchiam o Estádio D. Afonso Henriques, e outros exemplo há de apoio dos vimaranenses aos seus, lembro que há uns anos numa edição do programa Operação Triunfo havia uma concorrente de Guimarães e, não sendo das melhores nem das favoritas do júri, semana após semana era nomeada para sair, e semana após semana o povo de Guimarães entupia a RTP de chamadas e mantinha-a no concurso, e só saiu quando já cansada pediu ao seu povo para não votar e a deixar sair. Outro exemplo, é que hoje em dia Guimarães é talvez o concelho em Portugal com mais inscritos com dadores de medula óssea, pois bastou um pequeno filho da terra precisar e todos correram em massa a se inscreverem como dadores, isto muito antes de aparecerem os casos "famosos" pelo país... No ano passado a minha cidade foi Capital Europeia da Cultura e em todas as actividades, todos os eventos havia a participação em massa da população, toda a gente trabalhava e exibia com orgulho o pin, todas as lojas sem excepção tinham nas montras o coração que simbolizava o evento, todos que cá vieram ficaram surpresos com a recepção e adesão das gentes da cidade. Basta ver como o meu concelho, que é um dos mais castigados pela maldita crise, com maior taxa de desemprego, principalmente numa das principais actividades que temos, os têxteis,  e contra essa maldita crise os empresários da zona não baixam os braços, em vez disso procuraram alternativas, novos mercados e, hoje em dia estamos mesmo a "roubar" produções a países como Marrocos e China. 
Ao povo de Guimarães podem ferir, mas dificilmente podem vencer...
Se mais exemplos fosse necessários mais haveriam, mas voltando á euforia que ontem se apoderou da minha cidade, confesso sim que vibrei, confesso sim que também passei no Toural e apitei no meu carro, porque a equipa mereceu, o clube mereceu, por tudo o que passou nos últimos tempos e porque mais uma vez mostraram ao país a garra que as gentes de Guimarães têm, mostraram mais uma vez que não foi por acaso que tudo começou aqui neste pequeno cantinho... 


P.S. confesso que a única coisa que não achei muita piada foi ter acordado ás 2 da manhã com o som de foguetes que anunciavam a chegada da equipa á cidade.

Pequenas diferenças...

Uns vestem-se propositadamente de noivos para irem ao estádio ver um jogo de futebol!!

Já outros deixam a festa de casamento para irem festejar a vitória do seu clube o Vitória!!!


Foto tirada esta madrugada no Toural em Guimarães!!

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Para pensar...





Eu sei que o meu desespero não interessa a ninguém.
Cada um tem o seu, pessoal e intransmissível:
Com ele se entretém e se julga inatingível.

Eu sei que a Humanidade é mais gente do que eu,
sei que o mundo é maior do que o bairro onde habito,
que o respirar de um só, mesmo que seja o meu,
não pesa num total que tende para o infinito.

Eu sei que as dimensões impiedosas da vida
ignoram todo o Homem, dissolvem-no,e, contudo
nesta insignificância, gratuita e desvalida,

Universo sou eu, com nebulosas e tudo.

António Gedeão




Cannes não é só vestidos e penteados e maquilhagem...






Também tem os machos...






E que machos interessantes eles são...

Triste constatação...


stop haunting my dreams... please


"I'm not calling you a liar,
Just don't lie to me.
I'm not calling you a thief,
Just don't steal from me.
I'm not calling you a ghost,
Just stop haunting me.

And I love you so much,
I'm gonna let you
Kill me.

There's a ghost in my lungs
And it sighs in my sleep
,
Wraps itself around my tongue,
As it softly speaks.
And it walks, and it walks, with my legs,
To fall, to fall, to fall at your feet.

There but for the grace of God go I,
And when you kiss me, I'm happy enough to die.

I'm not calling you a liar,
Just don't lie to me.
And I love you so much,
I'm gonna let you
I'm not calling you a thief,
Just stop,
And I love you so much,
I'm gonna let you, Ohh,
I'm not calling you a ghost,
Just stop...

There's a ghost in my mouth
And it talks in my sleep
,
Wraps itself around my tongue
As it softly speaks,
Then it walks, then it walks,
Then it walks with my legs,
To fall (x11)
To fall, at your feet.

There but for the grace of God go I,
And when you kiss me, I am happy enough..."

by Florence And The Machine

(hoje, despertei com esta música na cabeça, ao mesmo tempo que me apercebo, há uma semana que o fdp me persegue durante o sono...)

Tão bom

 "Porque é que o céu é azul e o inferno vermelho?"

Músicas que mexem comigo#56

Nana Caymmi & Erasmo Carlos
Não se esqueça de mim


quinta-feira, 23 de maio de 2013

Homens que me causam arrepios # 2




Mujer, yo hubiera sido tu hijo, por beberte 
la leche de los senos como de un manantial, 

por mirarte y sentirte a mi lado y tenerte 
en la risa de oro y la voz de cristal. 
Por sentirte en mis venas como Dios en los ríos 
y adorarte en los tristes huesos de polvo y cal, 
porque tu ser pasara sin pena al lado mío 
y saliera en la estrofa -limpio de todo mal-. 



Cómo sabría amarte, mujer, cómo sabría 
amarte, amarte como nadie supo jamás! 
Morir y todavía 
amarte más. 
Y todavía 
amarte más 
y más.

Pablo Neruda




Coisas da Mona... L

 
foda-se tou a desesperar...
tenho que comprar o meu primeiro creme anti-rugas.
 
(31 e as chamadas rugas de expressão já cá estão)
 
 

More than words... XXVIII



"Amar significa amar o que é difícil de ser amado,
de contrário não seria virtude alguma;
perdoar significa perdoar o imperdoável,
de contrário não seria virtude alguma;
fé significa crer no inacreditável,
de contrário não seria virtude alguma.
 
E esperar significa esperar quando já não há esperança,
de contrário não seria virtude alguma."

Gilbert Keith Chesterton

this sunday i will be there...

 
17º C
vai ter que servir...
 

Quero Bolas...



 do Natário...

São as melhores!

Coisas da Mona XLIX

 
tenho estado assim, em modo triste...
ansiosa e insatisfeita... a torturar-me psicologicamente.
mas eu sei que a luz vai chegar e, tudo vai mudar (espero eu).
afinal, esta é minha natureza... A vida é boa, nós é que a fodemos.
 
"What it meant to me will eventually be
A memory of a time..."
 
 
P.S. preciso de ir a casa recarregar energias... isto passa logo!
Há um mês sem ir ao meu norte, e começo a bater mal da mona.
 

Boas noticias!!!!!!!

Chegou a massa do IRS!!!!!!!!

Thanks Miss Smile...

à espera do fim...

Vintage wedding dress Trinity Boy Wharf London lighthouse wedding

"every end is a new beginning"

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Encurtar as distâncias...

E para quem namora á distância pelo telefone ou pela net, a marca de preservativos Durex, resolveu ajudar, já que não podem vender preservativos a esses casais então arranjaram outra fonte de rendimento que também dá uma ajudinha na relação. Criaram o Fundawear que é uma tecnologia que vai revolucionar o amor e o sexo á distância. O Fundawear consiste em lingerie que se controla á distância através de uma aplicação para Iphone em que um elemento do casal controla a área onde quer tocar, é uma verdadeira masturbação á distância! Deixo aqui um video de demonstração.







Da natureza Humana...




O tornado de Oklahoma foi apenas mais um. Ceifou vidas, destruiu edifícios, levou memórias, deixou marcas que custarão a passar. Mas, foi apenas mais um. Depois do choque, do luto, do choro, aquele povo vai arregaçar as mangas e reconstruir o que o vento destruiu: a mesma casa, a mesma escola, o mesmo parque no mesmo sítio. Tudo voltará a ser igual. Apesar da ausência de quem não sobreviveu, apesar da dor que vão sempre carregar, da cicatriz, mais uma, que vai ficar marcada na pele. Daqui a uns tempos vão olhar para trás e falar do tornado de 2013 como apenas mais um, será um termo de comparação para os próximos que virão. Porque virão mais. Sabemos nós e sabem os habitantes de Oklahoma. É apenas uma questão de tempo até serem atingidos pelo próximo tornado. Talvez menos destrutivo, talvez igualmente arrasador, essa é a única dúvida. Mesmo assim, não desistem de reconstruir a sua vida ali, de arriscar passar pelo mesmo tormento outra e outra vez. Resiliência? Coragem? Fatalismo? ou Tendência para o trágico? 
Sempre acreditei que a humanidade carrega uma natural tendência para o sofrimento. Um pouco aquela ideia religiosa de que só pela dor nos purificamos e por isso a aceitamos, a acatamos resignadamente, muitas vezes a procuramos. Há uma espécie de necessidade de sofrer para nos sentirmos vivos. Como se as lágrimas despertassem mais que o sorriso. Só isso explica o gostarmos tanto do que nos faz mal. O vivermos agarrados a recordações que nos consomem. A tendência suicida para repetir os mesmo erros outra e outra vez. Burrice? Masoquismo? Ou a mesma natureza que leva o louva-a-deus a procurar  a sua fêmea, mesmo sabendo que, no fim, acabará sem cabeça?



Gosto mesmo deste gajo!!!!


terça-feira, 21 de maio de 2013

Quem meu clube ama minha boca adoça...



O meu amor pelo FCP não é racional, como não o é nenhum amor. Não sei apontar quando começou ou como cresceu, sinto-o desde sempre. Amo o clube, o emblema, as cores, o hino. Amo sobretudo a raça e o simbolismo de um clube que extravasa a cidade que representa.
Quem gosta assim de algo passa a ter um coração maior, onde vai encaixando todos aqueles que também gostam de quem gostamos. Há jogadores que, pela entrega e dedicação ao nosso clube, despertam em nós adeptos um carinho especial que perdura mesmo depois da relação terminar. Poderia citar vários, a minha paixão pelo Baía já foi aqui devidamente exposta mas, há mais, muitos mais:  João Pinto, Fernando Gomes, André, Jaime Magalhães, Aloísio, Rui Barros, Jorge Costa, Paulinho Santos, "Minguinhos", Fernando Couto, entre muitos.
Nos últimos anos os jogadores não têm tanta raça, são um produto mais comercial, ainda assim, muitos são os que passam pelo clube e se encantam pela magia que por lá paira. Sabe bem, a qualquer adepto, ler as mensagens de apoio e regozijo pelas vitórias que o Hulk, o Falcao, Deco, Bruno Alves, entre tantos outros, vão deixando nas redes sociais. Emociona-nos saber que o Lucho abdicou de uma parte considerável do seu salário para voltar ao Dragão, e envergar de novo a braçadeira que tão bem lhe assenta. Gostamos de ver a forma como o Sapunaru, que fez umas centenas de km para assistir ao jogo, vibrou com a vitória sobre o Benfas. Hoje, o meu entusiasmo pelos jogadores do FCP não é tão grande, confesso. Já não preencho cadernetas, não colecciono recortes de jornais, não sigo a vida deles e, a verdade é que, por vezes, até lhes confundo o nome. Gosto de todos enquanto vestirem a camisola azul e branca (até do Varela, apesar de implicar com o miúdo), depois disso, boa sorte!
Há contudo um que, há semelhança dos velhos tempos, arrebatou a minha admiração e, sofro por antecipação, por saber ser muito difícil que permaneça no clube. O João Moutinho não foi formado no Porto, não era portista, esteve sempre ligado a um clube rival mas, foi sempre um jogador à Porto, mesmo antes de o ser. Simples, esforçado, com raça, pés no chão, trabalhador, Moutinho tem todas as características que admiro num futebolista. Foi bem recebido no Dragão, depois de mal tratado pelos lagartos, e soube sempre retribuir esse carinho com o que de melhor tem para nos oferecer: o seu talento. Hoje, interrogado sobre o seu futuro, Moutinho afirmou que:Neste momento nada me fará mudar de clube. Sou extremamente feliz aqui e o mais importante é juntar a felicidade aos títulos”, embora não acredite que clube e jogador consigam resistir ao apelos das ofertas milionárias, com esta declaração, Moutinho conquistou-me ainda mais. 


Aos conselheiros...






"Ouça um bom conselho
Que eu lhe dou de graça
Inútil dormir que a dor não passa
Espere sentado
Ou você se cansa
...
Está provado, quem espera nunca alcança

Venha, meu amigo
Deixe esse regaço
Brinque com meu fogo
Venha se queimar
Faça como eu digo
Faça como eu faço
Aja duas vezes antes de pensar

Corro atrás do tempo
Vim de não sei onde
Devagar é que não se vai longe
Eu semeio o vento
Na minha cidade
Vou pra rua e bebo a tempestade"



segunda-feira, 20 de maio de 2013

Somethings never change...



* O FCP foi mais uma vez campeão.

* Os lampiões continuam a achar que a sua mediocridade é culpa de uma conspiração maquiavélica.

* A vida tem um sentido de humor filho da puta.

* Há mais pessoas más que boas.

* As pessoas más deixam marcas mais profundas.

* Podes fugir mas não te podes esconder.

* Fantasmas existem e vão sempre perseguir-te.

* Há impostos que doem.

* A comunicação é o maior desafio da humanidade.

* Os amigos são a melhor coisa do mundo.

* Paris continua lindo!



Sim, as Monissimas são com muito orgulho!!!!!!!!!!!!!!


sexta-feira, 17 de maio de 2013

Dia Internacional contra a homofobia!!


Amores como o Amor deve ser...


"A vida me deu mais do que pedi e mereci. Não me falta nada. Tenho Zélia e isso me basta."
Jorge Amado

"Por mais de meio século Jorge Amado foi meu marido, meu mestre, meu amor. Deu-me a mão e conduziu-me por mundos os mais distantes, os mais estranhos, os mais fantásticos. Com Jorge palmilhei as estradas da vida, do mundo. Por céus voamos em aviões que rompiam a barreira do som, atravessamos mares tranquilos e, por vezes, encapelados; sobrevoamos montanhas de gelo e neve, enfrentamos um vendaval no deserto de Gobi, na Mongólia, deserto de areias escaldantes e, juntos, com nossos filhos e netos, num navio-gaiola, costeamos a Floresta Amazónica."

Zélia Gattai Amado
(2 de Julho de 1916 — 17 de Maio de 2008)

Escritora e fotógrafa brasileira.
Partilhou cinquenta e seis anos da sua vida com o também escritor Jorge Amado - até a morte deste.

Músicas que mexem comigo#55

Pearl Jam
Last Kiss



quinta-feira, 16 de maio de 2013

Não há justiça neste mundo...

O grande JJ disse ontem na conferência de imprensa após ter sido derrotado pelo Chelsea que "o Benfica mostrou ao mundo que merecia ganhar a Taça..."
Pois eu mostro todos os dias ao meu patrão que mereço ter o meu salário duplicado e nem por isso o consigo... Mas não desisto e continuo a acarditar...

Closure...




Encontraram-se alguns anos após a história que partilharam. O à vontade que a intimidade lhes conferiu não mais existia. Cumprimentaram-se com algum distanciamento. Falaram de trivialidades, futebol, tempo, amigos mas, a conversa não fluía. As palavras eram suprimidas pelo nó na garganta. Finalmente ele perguntou:
- Porque é que não lutaste por nós?
- Porque nunca vi o amor como uma guerra.
- Não lutas pelo que queres?
- Não quando o que quero tem vontade própria.
- Isso é a desculpa daqueles a quem lhes falta a coragem.
- Há uns anos terias levado um estalo por essa frase. Hoje, apenas serve para provar-me que estava certa.
...

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Back to the basic...




Uma pessoa passa dois dias terríveis, dignos de um filme de terror de terceira categoria. Atura gente mesquinha, é obrigada a chatear-se por merdas que não interessam ao menino Jesus, entra como personagem numa novela mexicana para a qual não se inscreveu, ouve uma missa cantada do contabilista que, ainda por cima, traz uma pilha de impostos para pagar até segunda. Agastada com tudo, pára e pergunta-se a si mesma: mas esta merda vale a pena? Depois lê esta notícia e pensa: porra, isto afinal pode ser simples. 




Não sei se me conseguiria desintoxicar e abraçar este estilo de vida (quero pensar que sim). Mas, neste momento, um cenário idílico, um amor, fazer apenas o que gosto e manter-me afastada de pessoas que nada de positivo acrescentam ao mundo, parece-me muito bem... 


Um pouco de mim...


Dos bons exemplos...






"But I am writing about it now because I hope that other women can benefit from my experience. Cancer is still a word that strikes fear into people’s hearts, producing a deep sense of powerlessness. But today it is possible to find out through a blood test whether you are highly susceptible to breast and ovarian cancer, and then take action.

I can tell my children that they don’t need to fear they will lose me to breast cancer.
It is reassuring that they see nothing that makes them uncomfortable. They can see my small scars and that’s it. Everything else is just Mommy, the same as she always was. And they know that I love them and will do anything to be with them as long as I can. On a personal note, I do not feel any less of a woman. I feel empowered that I made a strong choice that in no way diminishes my femininity.

I am fortunate to have a partner, Brad Pitt, who is so loving and supportive. So to anyone who has a wife or girlfriend going through this, know that you are a very important part of the transition. Brad was at the Pink Lotus Breast Center, where I was treated, for every minute of the surgeries. We managed to find moments to laugh together. We knew this was the right thing to do for our family and that it would bring us closer. And it has.

Life comes with many challenges. The ones that should not scare us are the ones we can take on and take control of."

Angelina Jolie.

(Angelina Jolie é o tipo de mulher que me faz compreender a homossexualidade no feminino. Relativamente à sua corajosa decisão de castrar os seus seios, eu que não tenho seis filhos lindos, não tenho um marido que dá vontade de viver até aos 100 anos só para acordar todos os dias a olhar para ele, não tenho uma carreira de sucesso mundial, nem um papel importante na luta pelos direitos do Homem e, mesmo tendo um belo par de mamas, do qual muito gosto e me orgulho, de tamanho e forma perfeitos, e que já me deram muito, não hesitaria 2 minutos em tomar a mesma decisão, por todas as razões por ela apontadas e mais algumas. Ontem, passei a admirar ainda mais esta mulher, e o seu homem...)

segunda-feira, 13 de maio de 2013

20% mais de Norte e este país era uma potência!



Até sábado achava que o FCP não merecia ganhar este campeonato, estava conformada com a derrota, o FCP não esteve na sua habitual força, falhou nos momentos decisivos e, por demérito próprio, merecia a sua posição na tabela classificativa. Importava então aprender com os erros e preparar para esmagar na próxima época, outra coisa não se admitiria. Mas, a vitória pertence aos audazes e os lampiões apresentaram-se no Dragão a tremer. Jogaram para o empate, nunca arriscaram, nunca procuraram vencer o jogo. De forma desesperada, vergonhosa e anti desportiva queimavam tempo, tal qual o clube que luta pela manutenção. Depois de sábado e, apesar de o FCP não ter jogado bonito, não tenho dúvidas que merecemos o título. Temos mais raça, temos adn vencedor, não deitamos a toalha ao chão, não desistimos porque somos grandes e sabemos o tamanho da nossa grandeza. 
Durante a semana, o Sr. Mexia, CEO da EDP, achou por bem vir à praça pública opinar sobre o campeonato nacional. Dizia o Sr. que o pib nacional sobe quando o benfas é campeão (está pois explicada a génese da crise e atestada a sua condição crónica) não pretendo pois entrar em discussão com o Sr. Mexia até porque não disponho de dados estatísticos que sustentem as minhas dúvidas e não quero ser, como uns e outros, que falam à sorte. Mas, gostaria de fazer um exercício. Tomando por verdadeira outra mítica premissa lampiónica - a dos 6 milhões (o espírito do 13 de Maio desceu em mim hoje) imaginem como seria este país se estes 6 milhões tivessem metade da raça que têm os meia dúzia de tripeiros que aqui e acolá povoam o nosso país. Se 60% da população portuguesa acreditasse no seu valor, lutasse com alma e sangue até à vitória, se, e apesar das contrariedades, continuasse a trabalhar com o mesmo afinco e dedicação, se aproveitasse as oportunidades com garra, se não culpasse os outros pelos seus consecutivos falhanços, se não entrasse em campo com outra disposição que não ganhar. Se não se fizesse de vítima, se trabalhasse ao invés de ir chorar para as televisões e fazer queixinhas ao Estado. Se olhasse para a frente em vez de torcer o pescoço a procurar ver o passado. 
Tivesse o país e a nação 20% da raça tripeira e esta crise já estava há muito superada, sem choradinhos e com a coragem que se exige aos Homens nos momentos complicados. A coragem que os lampiões provaram não ter no sábado. É que um campeonato em tons vermelhos até pode fazer bem ao pib mas, é a atitude de fracos que são que condena o país à mediocridade. 


Volenti nihil difficile...*



Depois de cinco semanas ausente, com decisões tomadas, estava com algum medo de sábado... de voltar a vê-lo, do que iria sentir... se lhe ía às fuças, ou se continuava enfeitiçada por aqueles olhos azuis... só para dizer, portei-me bem!
 
Não o procurei, não esperei por nada e, pela primeira vez não criei expectativas... só queria estar bem comigo mesma. E estive!

Mas ele procurou por mim...

Conclusão,
Quarta-feira, às onze, em Lisboa, temos encontro marcado (se quiseres, dizia ele)!

 
*A quem quer, nada é difícil.

Coisas da Mona XLVIII

Neruda
 
 

Tenho medo de escolher mal...
 

Ontem

 
ainda não viste nada...
 

só para dizer...

 
estou contente!
 
acho que começo a ver a luz...

Atendendo a um pedido muito especial...

Por estes dias um amigo das Monissimas, atento ao facto que eu gosto de postar por aqui belos exemplos de machos, sugeriu que eu postasse uma foto do antigo jogador do FCP e hoje treinador adjunto, Paulinho Santos, pois nós Monissimas gostamos de agradar( pelo menos aos que nos são queridos) e, embora não considere o Paulinho um exemplar por aí alem, faço a vontade a este amigo mesmo não entendendo quais poderão ser os fetiches que ele eventualmente possa ter com o Paulinho! Só lamento não ter encontrado nenhuma foto com ele mais despido, certamente agradaria mais...



Posto isto, quero só acrescentar, que embora o Paulinho não mexa muito com a minha libido ou imaginação, devo confessar que sim já me fez vibrar e me fez feliz muitas vezes, além disso qualquer homem seja ele quem for envergando aquele equipamento lindo azul e branco com aquele emblema ao peito, ganha logo toneladas de charme...

Painting & Poetry XV

Edvard Munch


«Você não está mais na idade 
de sofrer por essas coisas.» 

Há então a idade de sofrer 
e a de não sofrer mais 
por essas, essas coisas? 

As coisas só deviam acontecer 
para fazer sofrer 
na idade própria de sofrer? 

Ou não se devia sofrer 
pelas coisas que causam sofrimento 
pois vieram fora de hora, e a hora é calma? 

E se não estou mais na idade de sofrer 
é porque estou morto, e morto 
é a idade de não sentir as coisas, essas coisas? 

Carlos Drummond de Andrade

domingo, 12 de maio de 2013

Palavras para quê...



by Alexandre Martins,  Público

Escreve a tua história da forma como a vês, se não a vires, ainda assim escreve-a...


 Large

Há quem que escreva o livro da sua vida sem nunca mudar de espaço. Uma história contínua, regular. Sem muitas personagens, de recursos estilísticos singelos. Nada de analepses e prolepses. Nada de metáforas a complicar. Uma historia simples, uma história de amor, escrita em forma de diário porque, por vezes o caminho para a felicidade é mesmo o mais fácil, aquela recta que se estende perante os nossos olhos e acaba onde o sol se põe. Outras há que pululam entre capítulos inacabados. Que escrevem folhas soltas que depois não casam entre si. Que viajam no tempo entre recordações e desejos, entre o que foi, o que teria sido e o que talvez possa vir a ser. Que mudam o espaço, e abrem sempre a porta a uma nova história. Onde personagens e  narrador se confundem, onde os papéis não estão muito definidos porque o narrador desta história não é omnisciente. E ele sabe-o. Uma história que se perde nas histórias dos outros. Uma história não de amor mas, de amores. Carnais, intelectuais,  platónicos, reais, comuns, anormais, sofridos, renegados, explícitos, dissimulados, breves, eternos, avassaladores, construtivos...  Tudo cabe nestas páginas que se acumulam formando um cartapácio de difícil leitura e árdua interpretação. São incapazes de seguir caminhos por outros traçados. Fazem do seu caminho um labirinto que, acreditam possa desaguar na felicidade, resta-lhes encontrar a saída, o que poderá acontecer apenas na última página, mesmo antes da palavra "Fim".