sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

love yourself...




“It’s probably not just by chance that I’m alone. It would be very hard for a man to live with me, unless he’s terribly strong. And if he’s stronger than I, I’m the one who can’t live with him. … I’m neither smart nor stupid, but I don’t think I’m a run-of-the-mill person. I’ve been in business without being a businesswoman, I’ve loved without being a woman made only for love. The two men I’ve loved, I think, will remember me, on earth or in heaven, because men always remember a woman who caused them concern and uneasiness. I’ve done my best, in regard to people and to life, without precepts, but with a taste for justice.” 
 Coco Chanel

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Brasil, país de samba, sol e se... se... qual é mesmo a palavra?




Se pedirem a um homem para definir o Brasil em duas palavras, apostava a reforma do Tordo em como responderia futebol e sexo (não obrigatoriamente por esta ordem). São sobejamente conhecidas as virtudes do país irmão, a Globo vende, muito bem vendido, aquele sonho todos os dias. E é verdade que há muita coisa boa em terras de Vera Cruz, a bossa nova, a água de coco, o Rodrigo Santoro, o sol, a praia, as coxinhas de galinha, o Cauã Reymond, a banana ouro, os pasteis, o samba, o Reynaldo Gianecchini, a natureza, o chinelo no pé... enfim um sem números de atractivos. Claro que há também o reverso desta moeda, mas isso agora não interessa nada, "morreu na praia é afogado...".
Acontece que o país da cidade maravilhosa, o país que neste Carnaval vai distribuir 20 milhões de preservativos pelos foliões, aquele que é um dos maiores exportadores de profissionais do sexo, o país onde se compra uma pinadela como quem compra uma manga, se sentiu muito ofendido com estas t-shirts criadas pela Adidas para promover o mundial de Futebol. Alegam os brasucas que as camisolas têm um duplo sentido e conteúdo sexista sugerindo o Brasil como destino de turismo sexual  (nãaa, quem é que pensa tal heresia, todos sabemos que os turistas vão ao Brasil pelo feijão com arroz e não pela picanha...). A Adidas já tirou as t-shirts de circulação, o que é uma pena pois acho que estão muito bem pensadas, são giras  e facilitam o negócio aproximando a procura da oferta. 
É comum gostarmos do que não compreendemos, o meu gosto pelo Brasil vem daí, da minha dificuldade em compreender um país que não tem uma lógica, o país que desfila na Sapucaí apenas de tapa sexo do tamanho de  uma noz e proíbe o topless em Copacabana.


quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

A vida é uma puta que nada percebe de justiça



Hoje acordei com uma moedeira na cabeça. Aquela dor que não é muito forte mas que chateia, que nos deixa mal dispostos, com cara de poucos amigos. Estava bem de ver que o dia não ia ser fácil...
No início da semana uma amiga tinha-me pedido ajuda para uma família que está a passar por um momento muito delicado. Ontem chegou-me às mãos o dossier. Uma história trágica como muito outras. Um menino de dez anos a quem foi diagnosticado um tumor maligno no cérebro. Os pais, um casal muito dedicado ao único filho, o filho que muito desejaram e lutaram para conseguir foram completamente abalroados pelo triste diagnóstico. O pai caiu numa profunda depressão e perdeu o emprego, a mãe deixou de trabalhar para cuidar do filho. Às dificuldades da doença somam-se os problemas financeiros. A mim pediam-me que tentasse arranjar uma cadeira de rodas infantil, era essa a prioridade dos pais pois dela depende o bem estar do seu menino. Fiz dois telefonemas. Primeiro consegui a cadeira, com o segundo telefonema tratei de assegurar que a família tivesse acesso ao apoio domiciliário de uma cantina social, por forma a assegurar a alimentação diária dos 3. Enviei uma sms à minha amiga a dizer que estava tratado e arrumei o assunto. 

Hoje a família achou por bem vir agradecer-me pessoalmente a ajuda. E o dossier ganhou um rosto. Dois, para ser mais exacta, mãe e filho, marcados pelas dores da doença mas com o brilho da esperança. E o meu coração rasgou-se. Eu não fiz nada, na verdade limitei-me a incomodar quem tinha poder para resolver esta questão e estes apenas fizeram o seu trabalho. Mas ali estavam, à minha frente, os dois com uma gratidão inexplicável, com uma coragem hercúlea e sem um pingo de revolta por toda a injustiça que estão a viver. A comoção que senti quando tomei conhecimento da situação cedeu  lugar à revolta, à frustração. Que puta de vida é esta que trata assim uma criança, que desgraça assim uma família outrora feliz e funcional? E a dor de cabeça agudiza-se, forma-se um nó na garganta, instala-se um enjoo que me impede de almoçar. 
Desabafo o meu mal estar com uns colegas que me dizem em tom condescendente, "estás a ver, dá graças a Deus pela vida que tens!", mas em que realidade distorcida é que é suposto eu arranjar consolo na desgraça de outros? Tenho que ficar feliz com a minha vida, mesmo não tendo um décimo dos problemas que esta família enfrenta, só por saber que há outros em situação pior? Como é que se ganha alento com o mal dos outros? É que neste momento a única coisa que sinto, para além da dor de cabeça que anda aqui desde manhã, é medo, muito medo desta vida puta.





terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

25 de Fevereiro de 1920


Untitled

A tua ausência custa-me todos os dias. Custa-me olhar para o teu espaço, vazio, intocável, impossível de preencher. Faltas-me todos os dias, mas faltas-me ainda mais hoje, no teu dia, o dia em que te celebramos. Hoje agudiza-se em mim a contrariedade de sentidos. Sorrio porque te tive, choro porque já não te tenho. Sei que não te perdi, sei que onde estás, estás a olhar por mim, sinto-te a cada momento da minha existência, vejo a tua luz quando só a escuridão me rodeia. Tenho-te em mim mas, já não te tenho aqui. E fazes-me tanta falta... 

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

eu perdoo...


Little Ele' from Zazzle.com

Qual o verdadeiro significado de perdoar? E não falo do perdão divino, ou do perdão fiscal. Falo mesmo daquele nobre acto de esquecer o mal que nos fizeram e pôr para trás das costas, o sábio "cagando e andando"... Nós perdoamos os outros pelo mal que nos fizeram, ou perdoamos a nós próprios como forma de seguir com a vida e não ficar preso a ressentimentos e mágoas? É por nós ou pelos outros? Perdoar significa esquecer? Perdoar significa que o depois seja igual ao antes? Perdoar é dar a outra face? Perdoar é sinónimo de fraqueza, ou é um sinal de superioridade? Perdoar pressupõe um pedido de desculpa, um arrependimento? Podemos perdoar mesmo os que acham que não nos magoaram? 
Não tenho as respostas, não sei sequer se há respostas universais. O caminho faz-se caminhando. Sim, é mais fácil quando deixamos estes pesos pelo caminho, mas custa ignorar algo que nos magoou tanto. É humano o apego à dor. Não é saudável o ressentimento mas é pedagógica a lembrança. E qual é o equilíbrio aqui? Esquecer e tornar-nos vulneráveis a outros golpes de igual intensidade ou recordar e tornar-nos impermeáveis a possíveis oportunidades? Como é que se equilibram todas estas bolas no ar? 

Já fui bem mais inflexível. O tempo tornou-me mole. Perdoo com relativa facilidade, e até esqueço, com o tempo (ou com Alzheimer que se vai instalando) mas, com o perdão vem também o desapego, o abrir mão. E, quando olho para trás e pergunto porque é que aquela pessoa saiu da minha vida? Então recordo, que, em algum momento tive de lhe perdoar algo. É aí que sorrio e sigo em frente.




quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Porque há dias em que temos consciência da sorte que temos...


Esta carta, escrita pelo João Tordo, escritor, ao seu pai, Fernando Tordo, músico, no dia em que este emigrou para o Brasil em busca de uma vida melhor tornou-se viral nas redes sociais. É uma carta emotiva onde transparece todo o amor de um filho pelo seu pai, mas é também uma carta de revolta e crítica aos governantes, ao país e ao povo ao qual, aos 65 anos Fernando Tordo teve de virar as costas para procurar melhor vida. 
A leitura que fazemos das coisas é sempre condicionada pelo momento em que a lemos . Quando li este parágrafo "Os nossos governantes têm-se preparado para anunciar, contentíssimos, que a crise acabou, esquecendo-se de dizer tudo o que acabou com ela. A primeira coisa foi a cultura, que é o património de um país. A segunda foi a felicidade, que está ausente dos rostos de quem anda na rua todos os dias. A terceira foi a esperança. E a quarta foi o meu pai, e outros como ele, que se recusam a ser governados por gente que fez tudo para dar cabo deste país - do país que ele, e milhões de pessoas como ele, cheias de defeitos, quiseram construir: um país melhor para os filhos e para os netos. Fracassaram nesse propósito; enganaram-se ao pensarem que podíamos mudar. Não queremos mudar. Queremos esta miséria, admitimo-la, deixamos passar." a primeira coisa que me veio à ideia foi a actual situação da Ucrânia. Gente que acredita que pode fazer um país melhor. Gente que luta, disposto a dar a própria vida para conquistar o país que querem. Gente que aguenta 40 graus negativos, sem arredar pé há vários meses, numa praça, para que a sua voz seja ouvida. Eu não tenho o país com que sonhei. Tenho o país que é possível ter, dado os condicionalismos. Tenho o país que muita gente, de outras nações sonha ter. Tenho o país que me deu o que eu precisei para fazer o meu caminho. Tenho o país que me dá a oportunidade para lutar por uma vida melhor.Tenho um país que foi melhor para mim do que para os meus avós. Tenho um país que não me sustenta, mas que me ampara quando preciso. Tenho um país que me dá liberdade para sair, mesmo tendo investido milhares de euros na minha formação. Tenho o país que se ergue de cada vez que cai. Tenho o país de gente que arregaça as mangas e faz o que tem de ser feito, quando tem de ser feito. Tenho o país que me dá liberdade para dizer o que quero, mesmo que seja a maior barbaridade.Tenho o país de gente indecisa mas que sabe bem o que não quer, e nunca quis o comunismo, mesmo cantado. Tenho o país que vive em democracia, mesmo que esta não passe de uma tirania de maiorias. Tenho o país das gentes pacatas, que acreditam no fado. Tenho o país de muita gente boa e alguma gente má. Tenho o país que permanece na memória de quem parte. Tenho o país ao qual sempre regressarei. Tenho o país onde me é permitido ser feliz e alimentar a esperança de que o meu trabalho vai dar frutos.Tenho o país que, com as minhas acções de todos os dias, construo para mim. Porque Portugal não é de quem o governa, é de todos os portugueses, e Portugal não é o que dizemos sobre ele, mas o que fazemos por ele e, se não estás feliz com o teu Portugal, é porque não estás a fazer algo bem. 

Ao Fernando Tordo e a todos os que tiveram de sair do seu país para procurar uma vida melhor, a maior das sortes. Portugal torce por vós!



Exemplo de empreendedorismo...



O Correio da Manhã oferece facas aos seus leitores.  Nos próximos dias esperam-se parangonas vermelhas com "Homem mata mulher com faca de cozinha"; "Prostituta castra cliente com faca"; "Reformado salva reforma com faca oferecida pelo CM". 

É preciso semear para colher, sempre ouvi dizer...

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

um pouco mais de azul...



A final da Liga dos Campeões deste ano será disputada no estádio do benfas (se entretanto não cair). A Adidas já apresentou a bola que no dia 24 de Maio vai rolar naquela relva manhosa e, surpresa das surpresas, a cor predominante é o AZUL. Dizem os designers da marca alemã que a inspiração veio do azul de Lisboa. Adoro!!! 


Meus sonhos de consumo...



Um smoking YSL como o da Angelina!
E um Brad pelo braço como o da Angelina!

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

O nosso sol foi-se...

Hoje o dia está ainda mais escuro em Portugal!
Para as Monissimas em particular e para mim especialmente essa escuridão é ainda mais forte, hoje o nosso sol foi brilhar para outro país, a nossa mainova, a nossa caçula, a nossa dose de luz e de loucura decidiu ir espalhar todo o seu brilho para outro país. Como disse ontem a Isa no nosso jantar de "até já Mona", a isto chama-se "sair da cepa torta"!
Sei bem que este passo não foi fácil de dar mas sei também que a nossa Mona vai-se aguentar á bronca e deixar todos os avecs rendidos á sua loucura, alegria e espontaneidade, a França nunca mais vai ser a mesma após a passagem da nossa Mona por lá!
Querida Mona, vais-me fazer muita falta, há já 3 anos que vivias longe de casa, mas haviam os telefonemas diários e o saber que de 15 em 15 dias estávamos juntas reconfortava-me, agora estamos á distancia de um facetime, ou das nossas loucas e longas conversas pelo chat do facebook, (por falar nisso tu trata rápido de teres net em casa!!!), mas mesmo longe estamos juntas e eu vou continuar a ser a tua mana mais velha e a ouvir-te e dar-te uns valentes sermões ou mesmo um par de estalos quando precisares!
Hoje o dia para mim está a ser difícil, escuro, triste mas ao mesmo tempo estou a rebentar de orgulho da minha Moninha!!
Além do que a partir de hoje o Monissimas tem uma correspondente no estrangeiro!!


o dia zero...

✨


Hoje iniciamos um novo calendário aqui no monissimas. Chamemos-lhe calendário avec. E marcará os dias em que a cinzenta pátria francesa terá a honra de receber a mais monissima das monas, Mona herself! Porque somos a favor da exportação dos valores nacionais, porque acreditamos que o que é bom deve ser partilhado, porque gostamos de exibir os nossos monumentos, autorizamos a nossa Mona a espalhar o seu charme  e cor pela desenxabida França. A partir de agora, teremos notícias bem mais interessantes, directamente do país das baguetes, que a vida sexual do sonso do seu presidente... It's a promise!

(Sei que estamos a fazer o bem ao partilhar a nossa Mona com o mundo, ao deixar que ela alegre a existência de povos menos afortunados, mas porra, que isto de ser caridosa custa como o caraças. Custa abrir mão do que nos faz bem. Custa deixar partir o que nos faz feliz. Dói desapegar de alguém que nos está entranhado na pele, que faz parte de nós. Sei que é provisório, que é apenas uma etapa, numa maratona que se adivinha promissora (e que terá ainda muitas mais milhas, né Mona?). Sei que não há distância ou tempo que apague o que nos une, que destrua o que construímos, que abale o amor que nos preenche, mas dói, e dói na pele. É aquela dor de barriga que não tem explicação, aquele nó na garganta que não desata, aquele aperto no peito que sufoca. Dói na alma saber-te longe. (e pronto, já estou a chorar...)
Depois há a outra face, a alegria de te ver voar. A esperança que a tua vida melhore e os teus sonhos fiquem um bocadinho mais perto. A felicidade de que o teu sorriso ganhe mil outras razões, que o teu riso soe ainda mais alto. Não partes sozinha com os teus sonhos. Contigo vai também a minha vontade férrea de que tudo corra bem, o meu desejo intrínseco de que encontres o que procuras, o meu sonho de que sejas muito feliz. E vai igualmente a voz da razão, os sermões fora de horas, as ameaças de violência física se não atinares, enfim, tudo aquilo que faz com que a nossa relação seja perfeita há mais de 30 anos...! Tudo isto para te dizer que não te livrarás de mim. Sou o teu karma. E, apesar das distâncias, estarei sempre por perto, sempre disponível, sempre cá para ti. <3 you!)

Contigo até ao infinito...







segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

O melhor de acordar com gripe...


...é passar o dia no sofá, enroscada com o meu afilhado, também ele doente, numa constante troca de mimos/batalha de cócegas e ouvir um: " madinha, tu és das pimeiras pessoas que eu mais amo".
Estou com a alma quentinha, quentinha e juro que não é da febre...






domingo, 9 de fevereiro de 2014

Quem disse que os canadianos não têm sentido de humor??



(Começaram os Jogos Olímpicos de Inverno, em Sochi, Rússia. País com leis homofóbicas. País com leis antidemocráticas. País com tiques imperialistas. País que não gosta de gays. Nem de gente esclarecida. Nem de oposição política. Felizmente há o bom humor para combater a ignorância e o despotismo.)

sábado, 8 de fevereiro de 2014

surrealidades...





Joan Miró. Artista espanhol/catalão surrealista. Autor dos quadros que a nossa esquerda quer manter sob o argumento de que acrescentará muito à cultura nacional. Servem-se da doutrina futriana: "virão charters de turistas" ver pinturas como estas. Dizem que vamos ser a Meca da arte surrealista (pff, quem é Dalí ou Picasso à beira de Miró!!). 
Respiro fundo. Olho para surrealismo pintado na minha declaração de IRS e pergunto, quem é que vai pagar esta merda?? 


sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Carta aberta ao André Villas-Boas (é bom é...)


Querido André,

Quero começar por dizer-te que teria muito gosto em expor-te pessoalmente os motivos que me levam a escrever-te esta carta. (De preferência durante um jantar, eu de vestido preto, tu com barba de três dias, velas, sorrisos tímidos, desejos inconfessáveis...)

Posto isto, e de portista para portista, não acredito que não estejas a sofrer horrores por causa do nosso FCP. Ver o trii campeão nacional tornou-se um exercício doloroso. Eu dou por mim a querer que a semana dure, só para não ter que passar pelo sofrimento de mais um jogo ao fim de semana. Aquilo não é uma equipa, aquilo não é futebol, aquilo não é táctica, aquilo não é nada. Podemos culpar o Paulo Fonseca mas, a verdade é que aquele pobre idiota nem tem culpa. Ele simplesmente não sabe mais. Foi um erro de casting, tal como o Del Neri... Como diz o António Oliveira, o gajo estava habituado a pilotar um Fiat Uno, deram-lhe um Ferrari para as mãos e ele não sabe sequer ligar a máquina. (escolhi, esta comparação propositadamente para ti, pois sei como gostas de desporto automóvel, mais uma coisa que temos em comum, e há tantas outras para descobrir... marcamos o jantar?) 
Não fosse vergonha suficiente a forma de jogar do FCP, onze almas perdidas no campo, ainda temos de passar pela humilhação de ver, nas conferências de imprensa, um gajo com cara de palerma que ganha ao Marítimo por sorte, no último minuto dos descontos,  dizer que foi uma vitória à Porto!!! Mas este ser sabe o que o é o Porto??!! Ele deve achar que está no Atlético de Porto Salvo, só pode...

Sei que a tua liga agora é outra. Estás mais virado para outros voos, voos mais alto$, mas o teu clube precisa de ti.  Bem que podias baixar os teus honorários e dar um mãozinha no dragão afinal, é a tua cadeira de sonho! E, até podes ter feito muito dinheiro (demasiado até) lá por terras de sua majestade, mas nunca ganhaste tanto como quando estavas no Porto. Não sei se ainda irás a tempo de fazer um milagre, o tetra talvez seja já uma miragem, mesmo com o teu talento. Não te peço mais que uma vitória esmagadora na última jornada, a recordar aqueles 5-0. Mas, mais não seja, olhar para o banco e ver-te lá já é mais tranquilizador e (saboroso) que ver um Fonseca tolhido, em pânico por não saber o que fazer...

A tua nação precisa de ti, não lhe vires as costas...

Vemo-nos no Dragão (ou numa mesa de jantar à tua escolha...)






Músicas que mexem comigo#74


Michael Bublé
To Love Somebody



Uma das minha preferidas de sempre e que adoro em todas as versões que conheço esta é só mais uma!!!

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

730 dias de monissimas...


O que aconteceu em dois anos de monissimas?


- o FCP foi campeão... duas vezes ( nada de novo aqui)
- o governo foi criticado
- a pseudo esquerda foi ridicularizada
- o querido líder coreano foi adorado
- elegemos o sarcasmo como a figura de estilo cá do estaminé
- o Jesus (o das madeixas, entenda-se) foi elevado à categoria de comédia
- o Paulo Fonseca foi insultado
- O Vítor Pereira passou de besta a bestial
- odiamos o benfas
- ganhamos leitores
- perdemos leitores
- ganhamos amigos
- ganhamos anónimos imbecis
- cantamos o amor
- xingamos o amor
- partilhamos desejos, estados de alma, sonhos, aventuras
- deliciamo-nos com experiências gastronómicas
-armamo-nos em fashion bloggers
- partilhamos viagens
- rimos
- choramos
- cantamos
- recitamos poesia
- Rendemos-nos a autores e obras
- falamos do surrealismo da vida real (muito antes de Miró virar moda)
- babamos por deuses gregos encarnados em homens desnudos
- enjoamos com fotos corta tesão
- enchemos chouriços com imagens do tumbrl

Mas, o que sobressai destes dois anos são as relações humanas. As pessoas que ganhamos graças ao blog. As pessoas que nunca vimos mas com quem vamos trocando impressões. As pessoas que nos lêem em silêncio, cuja presença a sabemos, e que dão sentido ao que por aqui vamos fazendo. As pessoas que redescobrimos através das nossas palavras. As pessoas que nos redescobrem nas nossas palavras. E, por último, mas não menos importante o elo inquebrável que liga estas 5 amigas juntas há mais tempo do que gostamos de admitir... A amizade das monissímas permanece, apesar dos altos e baixos, dos silêncios, das distâncias, das excentricidades, das mudanças, dos afastamentos, das novas fases e das novas realidades. Continuamos AMIGAS. Continuamos a vibrar com a felicidade umas das outras. Continuamos a torcer umas pelas outras e a defender, com garra feroz, o bem estar comum. E, com mais ou menos aventuras (e desventuras) para contar, continuaremos por aí, a falar alto e a rir mais alto ainda. E o monissimas, continuará a ser o eco dessa felicidade.

A todos vós que por aqui passaram nestes dois anos, um muito obrigada (e desculpem qualquer coisinha)...


E porque hoje também é o aniversário do Bob, (um dos génios adorados neste estaminé) aqui fica a banda sonora para este dia.

 Nothing like a little reaggae on a rainy day...


2 aninhos...

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

reset...








"Que a vida ensine que tão

ou mais difícil do que ter razão, é saber tê-la.
Que o abraço abrace.
Que o perdão perdoe.
Que tudo vire verbo e verbe.
Verde. Como a esperança.
Pois, do jeito que o mundo vai,
dá vontade de apagar e começar tudo de novo..."


Artur da Távola

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Pergunta para queijinho...


O que é mais surreal, a Coleção Miró ou a vontade dos deputados socialistas em que um país falido fique com uma colecção de arte (que nada acrescenta à identidade e cultura nacional)?

(caso para dizer, vendam-se os dedos mas preservem os anéis...)




segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Continuando a bater na estupidez que é este país, sim, porque esta parece não ter fim...


...estou farta e enjoada de ouvir falar de praxes. É que já não há paciência. Vejamos vivemos num país que foi à bancarrota e veio, que deve dinheiro a uma porrada de credores, que continua a gastar mais do que efectivamente tem. Alguém vê a comunicação social e por conseguinte a sociedade, preocupada em exigir ao governo explicações sobre a reforma do estado? sobre o que efectivamente se vai fazer para deixarmos de gastar o dinheiro que não temos para não estar a falir de 20 em 20 anos? Alguém se preocupa em denunciar casos escandalosos de má gestão pública, alguém grita para exigir a responsabilidade criminal dos políticos que deixaram o país na bancarrota? Nãaaa, em vez disso andamos há um mês a levar com a diabolização da praxe, que aparentemente assassinou cinco estudantes que resolveram ir para a praia em noite de forte ondulação. Já se fizeram reportagens de investigação. Já descobriram estudantes obrigados a rebolar na merda. Já entrevistaram professores que foram praxados. Agora até o ministro vai reunir com as associações de estudantes para falar sobre a praxe. 
Fico doida quando se perde o bem senso na discussão de um assunto. E a mediatização deste caso, o tratamento execrável que os nossos media lhe dão já fizeram com o bom senso ficasse há muito para trás. Este caso é sintomático de muitos problemas na sociedade, a praxe não o único, tampouco o maior. Porque não analisar a falta de maturidade dos nossos jovens e a irresponsabilidade que este caso demonstra. Porque não dissecar sociologicamente os problemas que advêm do excesso de protecção que esta nova geração sofreu por parte dos seus pais? Porque não tentar entender a geração que acha que rastejar na terra com paralelos nos calcanhares é ganhar experiência de vida? Porque não estudar a falta de interesse dos jovens pelo acesso à informação noticiosa, que no caso lhes podia ter salvo a vida, já que o litoral estava em alerta laranja? Não adianta arranjar culpados para esta tragédia. Os culpados pagaram o preço com a sua própria vida. Não estamos a falar de alunos caloiros na estupidez dos 18, estamos a falar de finalistas da universidade, pessoas que em poucos meses haveriam de integrar o mercado de trabalho. Não estamos a falar de praxe, estamos a falar de rituais que nada têm que ver com praxe. Rituais que acontecem e se repetem em diversas organizações desde a Maçonaria à Igreja Universal do Reino de Deus. Até podem acabar com as praxes mas nunca acabarão com a estupidez humana.
Na mesma semana desta tragédia morreram 5 pescadores lúdicos num acidente que se veio a saber causado pelo excesso de velocidade. Cinco adultos ignoraram os avisos das autoridades e decidiram ir pescar num dia em que o mar estava revolto, desafiando ainda mais a sorte ao andar no barco em excesso de velocidade. O tratamento noticioso foi completamente oposto ao da tragédia do Meco. O principio que regeu a morte destas 11 pessoas foi o mesmo.




Superbowl? Eu não saber disso eu só quero ver o halftime show!!

Não percebo puto de futebol americano e nem quero perceber, acho aquilo um desporto desinteressante e complicado e, embora já tenha visto vários filmes e bons filmes até que falavam do dito cujo, hoje em dia apenas sei que é desporto nº1 para os americanos, que o jeitoso do marido da Gisele Bundchen joga numa equipa qualquer e que na final da superbowl há sempre um show épico no intervalo. Pois este ano, tal como todos os anteriores eu não fazia ideia de quem jogaria a final mas sabia que o halftime show seria com o Bruno Mars e confesso estava curiosa para ver. Pois já vi e adorei, principalmente a grande surpresa que tive ao ver aparecer os Red Hot Chilli Peppers que foram fantásticos. Estava a contar com o Bruno Mars no seu registo habitual e de repente quando surgem os Red Hot eu até saltei, fez-me lembrar quando há uns 2 ou 3 anos atrás actuaram os Black Eyed Peas e de repente surge o fantastico Slash a tocar aqueles maravilhosos acordes do Sweet Child of Mine.




Só tenho uma coisa a dizer os americanos não percebem puto de desporto mas uma coisa é certa percebem de intervalos!!!