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Encontraram-se alguns anos após a história que partilharam. O à vontade que a intimidade lhes conferiu não mais existia. Cumprimentaram-se com algum distanciamento. Falaram de trivialidades, futebol, tempo, amigos mas, a conversa não fluía. As palavras eram suprimidas pelo nó na garganta. Finalmente ele perguntou:
- Porque é que não lutaste por nós?
- Porque nunca vi o amor como uma guerra.
- Não lutas pelo que queres?
- Não quando o que quero tem vontade própria.
- Isso é a desculpa daqueles a quem lhes falta a coragem.
- Há uns anos terias levado um estalo por essa frase. Hoje, apenas serve para provar-me que estava certa.
...
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1 comentário:
eu teria dito exatamente o mesmo!
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