segunda-feira, 16 de abril de 2012

Extremamente alto, incrivelmente perto.

Ontem finalmente fui ver este filme, já tinha visto várias vezes o trailer,e já tinha lido muito sobre ele, logo a curiosidade era muita e as expectativas eram altas. Não posso dizer que tenha saído desiludida do filme, mas ao mesmo tempo confesso que esperava mais, o enredo é bom mas tem partes muito repetitivas e que não trazem muito ao filme, o que  torna a acção um bocado parada ( a minha opinião também pode ter sido influenciada pelo facto de estar a sofrer fortemente os efeitos do jet lag), no entanto os actores , todos eles, têm interpretações magistrais em que realmente nos transportam para aquela realidade.
Agora, a parte que mexeu mais comigo em todo o filme é a parte em que a personagem do Tom Hanks quando está presa no WTC liga para casa para falar com os seus familiares, pois dentro de toda aquela tragédia sem sentido que foi o 9/11, essa foi uma das coisas que na altura mais me perturbou, os telefonemas que as pessoas que sabiam que iam morrer fizeram para as a suas famílias a despedirem-se e a  professarem o seu amor por elas. Eu nem consigo sequer imaginar o que é fazer um telefonema desses, ou pior receber um telefonema desses de um ente querido, o sentimento de impotência, de raiva, a dor profunda que isso deve provocar. Se por um lado deve ter algo de consolador, ouvir a voz da pessoa que perdemos  a reiterar o seu amor, por outro deve ser devastador receber um telefonema desses. No meio do filme dei por mim a pensar se fosse eu, se faria ou não um telefonema desses, e a verdade é que não sei, não sei mesmo. 

1 comentário:

Vic disse...

Ainda tenho esse em lista de espera, Gija.
Essa é daquelas situações em que só o momento determina como agiremos :)