segunda-feira, 29 de julho de 2013

acerca das votações de hoje ...


...e das manifestações sindicalistas que se fazem ouvir em São Bento, sobre o aumento da carga laboral da função pública de 35 para 40 horas, gostava que alguém me desse uma, e peço apenas uma, razão válida para que eu, o padeiro, o trolha, a gaspeadeira, o operador de balancé, a tecedeira, a embaladeira, o servente, o serralheiro, a costureira, o motorista, etc, tenhamos de trabalhar, no mínimo, 40 horas e os funcionários públicos, se achem no direito de trabalhar apenas 35. Onde está aqui a equidade?



7 comentários:

Sílvia disse...

Ora aí está uma excelente pergunta... Também gostava de saber isso.

Assim como gostava de saber porque têm regalias que não existem no privado, visto que actualmente (ao contrário do que se passava antes de 1974) ganham igual ou mais do que no dito privado que tem que pagar tudo do seu bolso?


Sílvia disse...

E já que estamos numa de colocar dúvidas, alguém me responde porque carga de água os sindicatos na Carris pediram um subsídio para cortar o cabelo?
Foi mesmo a sério?! Ou estavam a brincar?! Era a brincar, não era?! Sou mesmo totó, acredito em tudo o que ouço!!!!!

teardrop disse...

A minha irmã é contratada do Estado e há mais de um ano que faz as 40 horas semanais... havia a diferenciação entre público e privado, mas dentro do público também já havia diferenças. Assim trabalhamos todos as mesmas horinhas e pronto!

Quel* disse...

O meu pai é funcionário público e há vários anos que trabalha 40 horas por semana e está a ganhar menos 300€ que ganhava há 1 ou 2 anos atrás. Não gosto mesmo nada quando "criticam" os funcionários públicos como se tivessem a vida facilitada, metendo-os todos no mesmo saco. Porque mesmo dentro da função pública, há os filhos e os enteados.

Anónimo disse...

E depois há por aí uma gente tal, incapaz de se mexer e de lutar por melhores condições, que o melhor que tem a dizer é que se nivele por baixo em nome da igualdade. Pergunto: e não deviam trabalhar todos as 35 horas? Se calhar era melhor! Ou não pensaram nisso?

MisS disse...

Caro anónimo,

Eu até acho que nem se devia trabalhar de todo. O Estado poria as rotativas a imprimir notas que distribuiria no final do mês equitativamente por todos os cidadãos. Estas passariam o dia a comer tremoços e a citar Platão. Seria um mundo bem mais justo.

Mas tem razão quanto a andar por aí uma gente tal, que nem um nome é capaz de assinar!

Anónimo disse...

Miss,
O nome não importa, nem a pessoa. As ideias são melhores e por isso falamos. Ok, tudo bem, trabalhemos todos 40 horas. Mas se o dinheiro começar a escassear, com jeitinho, até vamos às 50, ou mais!
Bjs