Não há paixão sem dor...

 

 

A Avó Willow é que sabia...



 

Observa bem...

 

virei-te costas...

vieste atrás? não...

então, pó Caralho amigo!

Coisas da Mona... LX

Coisas da Mona... LVIII

Coisas da Mona... LIII

 

Ontem fui sujeita a um interrogatório... pelo amigo do amigo.

"Tu muito sofres do coração"... dizia ele!

Quis saber se era apenas atracção que eu sentia ou se estava mesmo apaixonada? e porque continuo a ocultar essa paixão? fechando-me em mim mesma, e que nos últimos tempos andava desaparecida sem dizer nada, prendia-me em casa e nos meus pensamentos... no final, ainda fui apelidada de neurótica...

 

Portanto ouvi duas ou três merdas que não gostei, mas aceitei... apenas respondi não é a ti que eu tenho que revelar os meus sentimentos e sim à pessoa! E saberei quando o tiver que fazer ou talvez não... Eu quando gosto, Gosto!

 

Mas fiquei com a sensação que ele sabe... mas não tem a certeza.

P.S. ainda disse, deves é andar com falta de peso, fala com o I. ele resolve-te isso... (pois, mas agora é mais do que sexo...)

 

I wish...

Now I Know

  

 

I'm so Crazy because you are so so stupid..

Pois...

fuck off...

Mona, do you dare...

 

 

Quero!

Mona, seems like 16 again...

 

Sábado à noite pela primeira vez tivemos um momento a dois, já no final da noite, ao chegar a casa, sentados no meio da rua, falaste de ti e da tua fase negra (que eu já sabia, pela tua mãe) e depois fizeste questões sobre mim, as quais eu respondi, se calhar falei demais, dei-te um bocadinho de mim e dos meus, mas o que realmente eu te queria dizer, isso ficou por dizer!

 

Uma vez por mês tenho este travo amargo de felicidade, e ontem deu-me para fazer contas, só tenho mais 3, por isso te digo...

 

 

"Repara bem no que não digo."  (Paulo Leminski) 

 

 

(Isto foi o fim da noite, porque no durante, houve cambalhotas, eu em cima de ti, tu em cima de mim, levei com o teu rabo na cabeça, levei uma "boa" palmada no rabo, apalpei-te o rabo, tu de seguida apalpas-te o meu, chamaste-me mariquinhas... e eu relembrei-te que tenho 30)

Este fim de semana...

"Fly me to the moon, 

And let me play among the stars.

 Let me see what spring is like on Jupiter and Mars."

Beijos...

(imagem: Le Baiser © Helmut Newton)

Amo-te tanto. E nunca te beijei…
E nesse beijo, amor, que eu te não dei, guardo os versos mais lindos que te fiz.

Florbela Espanca

para o Cupido...

Coisas da Mona XXXII

O problema é que eu quero tanta coisa...

Fuck Me...

E aos 28 de Dezembro de 2012...

Vou só ali atravessar o Atlântico e ser Feliz... Até pro ano!

 

 

 

P.S. quando voltar estarei assim Boa Boa ... ou gorda como uma lontra...

Tu...

Se tu viesses ver-me de Florbela Espanca

 

«Se tu viesses ver-me hoje à tardinha,

 A essa hora dos mágicos cansaços,

 Quando a noite de manso se avizinha,

 E me prendesses toda nos teus braços...

  

Quando me lembra: esse sabor que tinha

A tua boca... O eco dos teus passos...

O teu riso de fonte... Os teus abraços...

Os teus beijos... A tua mão na minha...

  

Se tu viesses quando, linda e louca,

Traça as linhas dulcíssimas dum beijo

E é de sede vermelha e canta e ri

 

E é como um cravo ao sol a minha boca...

Quando os meus olhos se me cerram de desejo...

E os meus braços se estendem para ti...»

 

IV de Florbela Espanca

 

« És tu! És tu! Sempre vieste, enfim!

Oiço de novo o riso dos teus passos!

És tu que eu vejo a estender-me os braços

Que Deus criou para me abraçar a mim!

 

Tudo é divino e santo visto assim...

Foram-se os desalentos, os cansaços...

O mundo não é mundo: é um jardim!

Um céu aberto: longe, os espaços!

Tudo o que é chama a arder, tudo o que se sente,

Tudo o que é vida e vibra eternamente,

É tu seres meu, Amor, e eu ser tua!»

 

O maior bem de Florbela Espanca

  

«Este querer-te bem sem me quereres,

Este sofrer por ti constantemente,

Andar atrás de ti sem tu me veres

Faria piedade a toda a gente.

 

Mesmo a beijar-me, a tua boca mente...

Quantos sangrentos beijos de mulheres

Pousa na minha a tua boca ardente,

E quanto engano nos seus vãos dizeres!...

 

Mas que me importa a mim que me não queiras,

Se esta pena, esta dor, estas caseiras,

Este mísero pungir, árduo e profundo,

 

Do teu frio desamor, dos teus desdéns,

É, na vida, o mais alto dos meus bens?

É tudo quanto eu tenho neste mundo?»

 

I´m hungry, what should I eat?

You.

Love me if you dare...

Pergunto...