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quarta-feira, 20 de março de 2013

Lost in interpretation


Blue II

Tenho algum treino de escrita. Faz parte da minha formação, fez já parte da minha actividade profissional, hoje resume-se a um prazer que vou exercendo aqui e ali. Diz-me a experiência que, por muito objectivos que sejamos, nunca somos donos da interpretação das nossas palavras. Dizer que a felicidade é azul, parece básico mas, a verdade é que alguns vão imaginá-la azul escuro, outros azul porto, outros azul céu ou azul cueca, outros ainda azul turquesa da cor do mar. Já os daltónicos vão vê-la verde, porque não sabem o que é azul. Mesmo as mais simples das palavras estão sujeitas à interpretação de cada um. Porque lemos com os nossos olhos, os mesmos que nos mostram a nossa realidade. A nossa interpretação é o nosso cunho, é um reflexo do que somos e pensamos. Para alguém que escreve,  pensar na interpretação que vão dar às nossas palavras é abrir uma caixa de Pandora. É travar a criação, é o hesitar perante a folha banca, é desprover o texto de sentido, é dar a quem nos lê uma fria sala esterilizada ao invés de uma sala de estar acolhedora. Antecipar o que quem nos lê vai interpretar é um exercício de insanidade, é mergulhar em realidades que nos são completamente estranhas, é uma experiência esquizofrénica que nos arrasta para um labirinto sem saída. Escrever deve ser um acto livre, sem censura, sem vergonha, sem medo. Tal como na vida, escrever com a preocupação com o que possam pensar de nós é enjaular-nos, é trair os nossos princípios e ideais, é sermos covardes. Não importa que pensem que somos idiotas, ridículos ou piegas. Não importa que nos achem muito dados ou pouco sociáveis. A interpretação é sempre da responsabilidade do leitor e, qualquer semelhança com a realidade pode ser pura coincidência. Eu sou o que escrevo aqui, o que não significa que seja o que vocês lêem... 


domingo, 7 de outubro de 2012

Mona, keep this in mind....

Há 30 anos eu empurrei a Mona fazendo-a cair abaixo do sofá. A Mona perdeu momentaneamente os sentidos e, desconfia-se, será esta a causa para a sua leve panca. Desde então a Mona aponta-me o dedo de forma acusatória e responsabiliza-me pelas sequelas.
Para ti, Mona só tenho 4 palavras: podia ter sido pior...



 
By the way, a mão que te empurrou não era minha, era de Deus. Foi a forma que Ele encontrou de dar uns pequenos retoques à sua criação - tu. Depois do tombo ficaste a Mona, the unique!

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

There is nothing glamorous about the rain...




Concordo que na voz do Gene Kelly a chuva até possa ser divertida. Mas, para uma minhota que habita no penico de Portugal não há nada de "amusing" nesta condição climatérica.

E a chegada das monções, marca também o início da minha fase detestável:

detesto sair da cama pela manhã
detesto vestir-me para a chuva
detesto despir-me no frio
detesto ter de secar o cabelo
detesto ter de andar com guarda chuva
detesto ter de sair e entrar no carro a correr para não me molhar 
detesto ter frio
detesto os dias pequenos
detesto o escuro
detesto luvas
detesto pés frios
detesto roupa molhada
detesto comer um gelado e ser olhada de lado, está frio? e daí?
detesto as constipações (uma já cá canta...)
detesto o pingo no nariz

detesto ter de tomar a vacina da gripe, junto com os idosos e as criancinhas
detesto a clausura a que a chuva obriga
detesto a falta de ar puro, de natureza
detesto locais apinhados de gente
detesto multidões
detesto que toda a gente vá aos mesmos sítios
detesto sair do meu sofá
detesto pessoas...

Alerta: para quem não me conhece, sim eu fico ainda mais insuportável na estação fria... preparem-se para posts hardcore....

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Muito bom!!!!

Dizem os entendidos que a base para qualquer relacionamento funcionar é a sinceridade, a frontalidade e honestidade, partilhar tudo com o parceiro...
Pois, em teoria isso é o ideal, mas eu sempre achei que há certas coisas que devem ficar por partilhar... e este vídeo humorístico que descobri mostra bem isso!!


É... por vezes a ignorância é uma bênção!

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Ser moníssima é...

 
 
é ter alegria de viver, gargalhar bem alto, rir da situação, rir de nós próprios, rir dos outros, não por escárnio ou gozo mas, porque acreditamos ser a melhor forma de encarar a vida. É ser um pouco criança,  rir da situação mais estapafúrdia e da mais inocente com a mesma intensidade. Ser monissima é não deixar transparecer as preocupações, é acreditar que a vida é demasiado curta para ser levada a sério, é aproveitar os momentos entre amigos para lavar a alma com sonoras gargalhadas, com teorias surrealistas que desencadeiam risos constantes. Há quem não compreenda esta forma de estar. Há uma franja de gente complexada que, de cada vez que ouve alguém rir, pensa imediatamente que estão a rir-se dela. Outros há que reconhecem a alegria genuína e partilham-na. Nós, monísimas tínhamos já a noção de que somos intimidantes, ao que parece é mais fácil socializar com pessoas menos animadas. Há ainda muito medo do riso.  Isto a propósito de duas situações que se passaram nos útimos dias. Primeiro, por um cigano a vender óculos Raibani que, apesar de dizermos que não estavamos interessadas,  insistiu em seguir-nos até ao carro e a meter conversa, já com o intuito comercial secundarizado. Respondemos com boa disposição, até surgir um outro que começou a distribuir insultos gratitutamente. Entre bimbas, fufas e pedófilas, levamos com tudo, além da ameaça de nos roubar, só porque merecíamos este castigo. Claro que, este chorrilho de insultos, não nos abalaram minimamente, aliás só contribuíram para aumentar a boa disposição, e irritar ainda mais o imbecil. Numa outra situação, na Quinta dos Lóridos, uma família ao ouvir as nossas gargalhadas perguntou-nos imediatamente de que zona do Norte éramos. Metemos conversa, disseram-nos que iam picnicar e convidaram-nos a almoçar com eles. Duas posturas diferentes, duas formas distintas de encarar a nossa boa disposição. Quando estamos juntas não passamos despercebidas, é facto, o que não quer dizer que estejamos a ser bully (claro que, se estiveres de leggins brancas, mini jupe amarela, camisa às flores e casaco às riscas, é bem possível que estejamos a rir-nos de ti...). Se, algum dia te cruzares com 4 ou 5 gajas super bem dispostas, que não têm problemas em rir e falar alto, não temas, junta-te à festa, paga um copo e recebe uma dose de boa disposição. (se fores tão frustrado ao ponto de não suportar o riso, escusas de nos ofender porque, isso só vai fazer-nos rir mais)...



segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Monas sejam Benvindas!


E dizemos palavrões ...
(são mesmo Caralhadas à moda do Norte!)

Tenho as Monas (com excepção da Isa) em minha casa a partir de hoje!
Já as avisei que aqui, falar, rir e dizer palavões alto, que em geral é o nosso tom normal, fica toda a gente a olhar... mas quem não estiver bem que se mude! A verdade é que já estamos habituadas a isso, sempre que saímos da nossa zona de conforto, tal acontece, seja dentro ou fora do país.
Recordo-me em Salamanca, Londres, Ericeira, (haverá outros)... ouvir algo "vê-se mesmo que são do Norte"...
So what? Somos muito mais do que isso. E a isto chama-se alegria e não falta de educação. Tenho dito.

domingo, 8 de julho de 2012

A minha Tatuagem II

Este post sofreu um Update!

P.S.1 Isto porque a minha irmã, achou que as fotografias colocadas anteriormente estavam uma valente "Merda" (Coisas da Mona), e como teve o apoio da Miss Smile, então há que lhes fazer a vontade, mas só às vezes! 

P.S.2 As fotos publicadas agora foram da autoria da Mona, por isso eventuais reclamações devem ser dirigidas a ela!!

sábado, 2 de junho de 2012

Elucidação aos maratonistas que cruzam o meu caminho (ou como falar de mamas num post sobre desporto)

Cada vez que vou fazer as minhas caminhadas tenho de aturar algumas almas armadas em Usain Bolt  a mandar-me correr. Deixem-me que vos diga uma coisa, eu detesto correr. Sempre detestei. Quando era atleta, o meu maior pesadelo eram as pré-épocas e as corridas intermináveis da preparação física. A cada duas voltas parava uma para apertar os cordões, até ao dia em que o meu treinador me ofereceu umas sapatilhas de velcro! Nunca gostei de correr e podia alegar aqui um sem número de razões contudo, vou ficar-me por duas. Duas muito boas razões: mamas! Se a natureza quisesse que eu fosse uma maratonista ter-me-ia dotado de um painel frontal semelhante ao da Rosa Mota. Mas não, em vez disso, presenteou-me com  dois exemplares que em qualquer clínica da especialidade custarão alguns milhares de euros. E, como são naturais e não domesticadas têm alguns caprichos que tenho de respeitar, um deles é o de as meninas não gostarem da turbulência da corrida . 
Por isso, deixem-me lá no meu vagar que, posso não chegar tão depressa mas chego e bem acompanhada...