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Eric Clapton |
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Lou Reed |
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Paul Simon |
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The Edge |
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Slash |
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Peter Buck |
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John Frusciante |
Desde os meus tempos de teen, que tenho um fraquinho por guitarristas. Muitas tardes (e noites) passei em garagens mal cheirosas, escuras e atoladas a assistir aos ensaios de bandas que, bem ou mal, arranhavam uns instrumentos, criavam umas melodias, compunham umas letras e tocavam com a paixão de quem ainda acredita em sonhos. Às vezes saía música outras, apenas pedaços de sonoridades a roçar o ruído. Aquelas garagens eram autênticos templos, onde se adoravam ídolos, se desenhavam sonhos, se exaltavam deuses. Respirava-se a crença misturada com o mofo do ar. O som saído dos amplificadores, espalhava-se pela vizinhança criando o caos, e as queixas de quem passava perto.
E porquê guitarristas? Poderia divagar sobre o tom, a vibração, a acústica e demais conceitos mas, para mim, seria como falar de física quântica. A verdade é que não percebo nada de música enquanto arte, ou técnica, nunca fui, sequer, capaz de tocar o Frére Jacques, ou o Hino à Alegria, na flauta. A minha relação com a música é de mera consumidora (compulsiva) nunca de entendida e a minha explicação para a preferência pelas cordas é bem mais simples. Porque gosto da imagem do homem que abraça a guitarra, gosto do sentimento que espelha quando toca, gosto da forma como os dedos percorrem e dedilham as cordas, gosto quando fecham os olhos e concentram todos os sentidos nos dedos, mostrando o quão bem conhecem aquele corpo. Porque um homem que sabe mexer assim numa guitarra sabe como tocar (n)uma mulher...
4 comentários:
Ou num homem.
Adorei ;-)
Bem visto! Não sei se é bem assim, mas está bem visto!
Anónimo, sim suponho que num homem também...
esmeralda ;)
Sílvia, não é nenhum estudo rigoroso mas, pela amostra analisada, confirma-se... ;)
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