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terça-feira, 28 de janeiro de 2014

He rocks...


Papa Francisco na capa da Rolling Stone!!! Os tempos estão mesmo a mudar, caso para dizer: "Graças a Deus!!"  sexta feira nas bancas...

sábado, 7 de dezembro de 2013

Das palavras dos outros...


                   O Amor da minha vida

O vento soprava, não sei de que lado. Soprava forte quando me fizeram a pergunta. Qual é o amor da sua vida? Gelei com a força do vento. Em tempos diria com facilidade que era o Senhor Jesus. Hoje o peso da idade faz-me pensar duas vezes. Três ou quatro. O peso da idade faz-nos pensar muito antes de dizer as coisas. Eu quero que seja o Senhor. Gostava que fosse Ele. Mas olho em redor e vejo tanta gente que me escolhe no amor. Poderia também desculpar-me com a minha mãe. Ou até o meu pai. Ou até a Igreja. Mas sou um simples humano que, como tal, peregrina buscando o amor. Buscando-o na vida e nos outros. São os amigos, respondo. Então o senhor padre não tem em Deus o seu maior amor? E eu respondo convicto, sem pensar mais que meia vez. Esse é o maior amigo. E o vento leva as minhas palavras, não sei para que lado. Mas leva-as. Leva-as na certeza de que a algum lado irão parar. Talvez cheguem a Deus e Ele me compreenda que, com o avançar da idade, a gente deixa os ideais para procurar a realidade, a certeza do que se vive. E que só O consigo encontrar na vida que vivo e com quem a vivo. Só através disso e da felicidadeque me advém dessas experiências ou vivências. Chega de ideias abstractas, pensamentos teológicos, morais ou litúrgicos. É na vida que vivo e com quem vivo que encontro o Amor da minha vida.




(este texto foi retirado do blog de um padre. Há muito que deixei de procurar auxílio espiritual na Igreja. Há muito que deixei de acreditar em padres e na instituição que estes representam. As minhas crenças, guardo-as para mim, assim como a minha relação com as divindades em que acredito, para isso não necessito de intermediários. Contudo, há algo neste blog que me apazigua, que me toca. Há já algum tempo que o sigo, e me delicio com as histórias e os desabafos de um homem que é padre mas, acima de tudo apenas humano. "É na vida que vivo que encontro o Amor da minha vida", é das frases mais bonitas e verídicas que já li. E resume tanto do que nós somos...)

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Pronto? Sono Papa Francesco...



... é assim que o Papa Francisco começa os seus telefonemas. Não seria notícia se, estes não fossem para simples fiéis, pessoas que em momentos mais difíceis procuram conforto espiritual junto do lider da Igreja Católica. As notícias sobre os telefonemas do Papa Francisco multiplicam-se e, em quase todas, a história se repete: pessoas comuns que, atormentados por um problema escrevem ao Papa, este responde com um telefonema e uma palavra de conforto que, em muitos casos, acaba por mudar a vida de quem está do outro lado da linha. 
Ligou a Michele, irmão de Andrea um jovem de 36 assassinado, que na revolta da sua dor escreveu ao Papa dizendo que jamais perdoaria Deus; ligou também a D. Rosalva, la mamma  de Michele e Andrea para a confortar, pela perda do seu filho, ligou a uma senhora argentina, vítima de estupro ligou a um estudante de 19 anos, com quem falou durante 8 minutos, e que afirma ter sido o melhor dia da sua vida, ligou ainda a Ana. Ana é uma jovem mãe, divorciada que se envolveu com um homem casado acabando por engravidar. Sozinha, abandonada pelo amante, com um filho para criar e grávida de outro, decide abortar. Antes, porém escreve ao Papa a pedir perdão pelo acto que estava prestes a cometer. O Papa Francisco, comovido com a história liga a Ana, conforta-a. Ela expõe-lhe as suas dúvidas os seus medos, O Papa diz-lhe que o seu filho é uma parte de Deus, e que jamais se sentirá só. Ana diz-lhe temer que o seu filho não seja aceite, inclusive pela Igreja, pela condição dela de divorciada e mãe solteira, em resposta o Papa oferece-se como padrinho da criança. Anna mudou de ideias, vai ter o bebé cujo sexo ainda não sabe contudo, a resposta à pergunta como se chamará caso seja un bambino é pronta: Francesco ovviamente.

Sou católica por imposição cultural. Sou não praticante por não acreditar na instituição Igreja. Só vou a missas de funerais e casamentos. Detesto o padre da minha paróquia. Sou muito crítica da religião, acredito que foi uma das piores invenções do Homem. Desprezo algumas das teorias teológicas. Não sei se o Papa Francisco é santo e se está de facto mandatado por Deus para o representar. Sei que este senhor tem provado ser um ser humano excepcional, alguém que tem usado a sua influência para marcar e mudar a vida das pessoas, e isto é, em muitos casos, um milagre. 

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Exemplos a seguir...ou não!!

Ontem o dia foi em grande, a nossa pequena M. foi á Primeira Comunhão. A pequena que parece ainda ontem nasceu num dia de dilúvio e que me fez a mim e á MisS nos encontrarmos numa central de camionagem a caminho do hospital e nos abraçarmos a gritar de felicidade tal era a euforia de termos tal figurinha na nossa vida. A pequena M. com sua pele morena que nos humilha a todas de pele alva, e com seus olhos negros e rasgados, tanto que quando nasceu tinha a alcunha de chinesinha, a pequena hoje já não é tão pequena assim (não é MisS?), e com seus tiques e jeitos de pré-adolescente nos olha e segue com adoração como exemplos, e que tem a Mona como seu ícone de estilo (o que traz certa preocupação á sua mãe). Então ontem num dos muitos momentos juntas na festa desenrolou-se o seguinte diálogo, que mais uma vez fez a mãe da pequena M. a nossa querida e eterna rainha do drama M. nos olhar com censura e se questionar se, de facto as Moníssimas serão bons modelos para a sua filha...

MisS: ( a provocar) agora fizeste a 1ª Comunhão tens de ir todos os Domingos á missa...
Pequena M: Tu já fizeste a tua e não vais á missa!!!!
Eu: mas sabes M, nós somos católicas em auto-gestão...
Pequena M: O que é isso Gija?
Eu: quer dizer que nós é que decidimos como vivemos a nossa religião, fazemos o que a nossa consciência diz e vamos á missa quando achamos que devemos e não quando o padre manda!!
Pequena M: ( a ver ali uma oportunidade de se escapar ás actividades religiosas, esboça um enorme sorriso)  Mãe, eu também quero ser isso que a Gija é!!!
M: (Depois de me revirar os olhos em tom de censura) Ok M., depois isso vê-se!!!!

E assim eu num minuto "estraguei" o trabalho da catequista e do padre tão empenhados em "criar" mais uma fiel ovelha para o rebanho...

terça-feira, 7 de maio de 2013

Homens evangelizai-vos...



"Jucilene Almeida é uma garota de programa que atende nas esquinas da pequena cidade de São Bento, interior do Maranhão. Ela tem uma filosofia de trabalho diferente, se recusando a atender homens que não são da religião evangélica, tal como ela. De acordo com Jucilene, que tem 58 anos, pessoas mais próximas de Deus são mais fáceis de lhe proporcionar prazer.

A maranhense, que diz já ter atendido homens de diversas religiões no passado, garante que o fator principal pra só atender crentes é que, segundo ela, “os ateus costumam ser péssimos de cama e parecem não saber como satisfazer uma mulher”.

“Nos meus 40 anos de carreira nunca vi um ateu bom de cama. E olha que já saí com mais de 200 ateus ao longo da minha profissão. Prefiro mesmo é um Varão do Senhor”, afirma a garota de programa.

Ao ser questionada se daria oportunidade para um ateu provar que ela está errada, Jucilene é categórica: “Acredito na cura dos ateus. Se eles começaram a frequentar a igreja e aceitar Deus como seu legítimo salvador, talvez uma luz até paire sobre suas cabeças e faça com que seu desempenho sexual melhore bastante, mas não sei se seja o ideal. Só quem já nasceu com Jesus no coração consegue ter a chama do sexo acesa“.

Jucilene termina dizendo que até o final do ano converterá todas as suas colegas de profissão da cidade de São Bento em servas do Senhor. “Já está na hora das meninas daqui evoluírem”, afirma."


(Já agora, algum evangélico por aí??)


sexta-feira, 29 de março de 2013

Sexta-feira santa...



já fiz jejum neste dia... mas hoje escolho não o fazer!
farei outro sacrifício... talvez logo à noite não olhe com luxúria para o sexo masculino... talvez!

terça-feira, 12 de março de 2013

domingo, 3 de março de 2013

Buddha...





(Quão despretensioso é um "deus" que nos manda desacreditar até nos seus mandamentos se isso for contra as nossas  razões...)


sábado, 16 de fevereiro de 2013

Mas será possível que isto exista mesmo???

Estou chocada, abismada, indignada, com esta noticia!!!
Custa-me a crer que ainda existam pessoas a pensarem barbaridades dessas e pior que isso que não tenham pudor em as revelar ao mundo. Eu sou católica mas sempre achei que a igreja deve opinar somente sobre religião e nada mais e com opiniões obtusas e preconceituosas destas o melhor mesmo é estarem calados!!!!

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

terça-feira, 23 de outubro de 2012

À procura da fé...

Sou católica por herança. Porque os meus pais assim o quiseram. Completei toda a formação católica e recebi praticamente todos os sacramentos (incluindo a extrema unção) com a excepção do casamento e da ordem. E, embora acredite numa entidade superior, que não sei que nome terá, embora venere algumas pessoas extraordinárias que conseguiram feitos excepcionais a quem a Igreja chama de Santos, a verdade é que desprezo e abomino todo o clero. Eu tenho fé, falta-me é a parte do cerimonial, do cultivar a crença para que não esmoreça. Ando, por isso, numa espécie de descobrimento de outras crenças, de outras religiões.
Por estes dias arrastei a Mona e a Gija (a Miss Smile achou melhor não ir pois não tinha a certeza de que se controlaria) a um Gira de Baianos. Trata-se de uma celebração da religião Ubanda que, mistura o catolicismo, o espiritismo e as crenças afro-brasileiras. O Gira, é uma festa, muita música, muitos batuques, dança, palmas. É uma busca de paz e esperança pela alegria e não pela culpa e sofrimento ou pelo incutir do medo que o catolicismo usa. Os guias estão no terreiro a fumar e a beber cerveja e cachaça. Falam para os crentes de igual para igual. Há muito contacto, muita troca de afecto, há a necessidade do toque. Fui para um passe, sem saber muito bem para o que ia. Explicaram-me que era uma limpeza, uma reorganização do campo energético da pessoa. O guia que me atendeu, foi bastante atencioso. Encheu-me o ego com elogios, ofereceu-me água de coco com cachaça para beber e perguntou-me o que eu queria saber. Disse-lhe que queria saber apenas o que ele teria para me dizer. Começamos assim uma conversa non sense, eu e o baiano Zeferino, encarnado num pequeno homem careca, que se ria quase tanto como eu. Foi uma experiência surreal, estranha mas, um estranho bom, positivo e engraçado. Provavelmente voltarei a um terreiro, até porque aquela água de coco estava do melhor! Entretanto a minha exploração pela fé vai continuar, estou agora inclinada a experimentar as crenças orientais se bem que, adivinho grandes dificuldades na parte da concentração e meditação... Aguardam-se novos desenvolvimentos...

sábado, 13 de outubro de 2012

Fátima e a fé que nos move...

Hoje fui a Fátima assistir às celebrações do 13 de Outubro, gosto sempre de voltar a Fátima e tento ir lá pelo menos uma vez ao ano, normalmente vou em dias ditos normais, até hoje nunca tinha ido num destes dias grandes de celebrações dos Milagres de Fátima mas, hoje fui e venho de lá com a minha fé renovada, com mais esperança, com mais crença no futuro! Sempre que lá vou ganho novas forças, respiro aquele ambiente que me transmite tanta paz e tranquilidade e reforço meu ânimo, mas hoje em especial, rodeada por um mar de gente, olhando à minha volta e vendo tantas pessoas de diferentes nacionalidades, faixas etárias, classes sociais, tanta gente e tão diferentes uns dos outros, todos juntos ali naquele espaço mágico, unidos pela fé, uns agradecendo pelas bênçãos de Nossa Senhora, outros pedindo graças e benesses, outros apenas ali venerando, minha fé foi mais forte do que nunca, sai dali a acreditar que sim, apesar dos obstáculos, apesar dos problemas, das dores, das pessoas menos boas que atravessam minha vida, tenho muito por que dar graças e sim, tudo que neste momento me aflige ou me magoa, vai passar, que sim há pessoas que amam, que dão sem nada pedir em troca, apenas porque sim... No momento da Saudação na Paz de Cristo, virei-me para uma senhora desconhecida que estava a meu lado e preparava-me para lhe dar dois beijos dizendo a expressão "a paz de Cristo" quando ela me abraça bem forte e me diz " que Nossa Senhora esteja sempre consigo e a abençoe ao longo da sua vida!" Aquilo comoveu-me profundamente, porque naquele momento eu estava a mesmo precisar de um abraço assim, e aquele gesto e aquelas palavras vindo de alguém que eu não conhecia foram como um bálsamo para mim, aquele momento deu-me certezas e reforçou a minha fé... Sim eu hoje fui a Fátima, não o tinha planeado, surgiu a oportunidade e eu decidi ir sem pensar muito no assunto e agora vejo que foi a melhor decisão que tomei nos últimos tempos, pois encontrei lá o que precisava neste momento da minha vida...

Só mais uma coisa, sempre que via na televisão as imagens da cerimonia do Adeus a Nossa Senhora, em que a imagem faz o trajecto do altar até á Capelinha das Aparições, ficava com um nó na garganta, hoje ao ver aquilo, ao viver aquele momento, ao ver aquele mar de gente a acenar com lenços brancos e a cantar, hoje mais do que um nó na garganta eu arrepiei-me e, sem me dar conta lágrimas de emoção surgiram.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Lembranças!!!

No Sábado passado encontrei por acaso uma pessoa que já não via há bastante tempo mas que durante uma determinada altura da minha vida ela foi muito presente, pois a A. foi namorada e mais tarde esposa de um grande amigo meu, o Jorge, um amigo querido que já uma vez falei dele aqui neste blogue, e que foi muito presente na minha vida na fase da adolescência, mas que a puta da doença que é o cancro levou de nós! Este encontro mexeu muito comigo, pois juntamente com ela estavam os filhos e foi precisamente ao olhar o filho do meu amigo, hoje um adolescente mais ou menos da idade que tinha o pai quando nos conhecemos, que de imediato me lembrei do Jorge, incrível como ele é tão parecido com ele, fisicamente, o mesmo sorriso, o mesmo sentido de humor, até a voz! Não estive com ele mais de 5 minutos mas foi suficiente para rever nele o meu amigo e, de imediato as lembranças vieram á minha mente, lembranças de um tempo em que tudo era mais simples, mais fácil e pensei na injustiça que é aquela maldita doença levar uma pessoa como o Jorge, uma pessoa que irradiava luz, onde ele estava toda a gente sorria e ria, porque ele era assim sempre a brincar! 
Este encontro mexeu muito comigo, eu já estava num dia não muito bom, triste, preocupada  e até  fragilizada com algumas coisas que eu estava a viver naquele momento e sobre as quais nada podia fazer para mudar, e encontrar aquele pedaço do Jorge e lembrar que ele nos foi roubado ainda me perturbou mais... Mas hoje analisando melhor fico feliz que meu amigo tenha deixado cá uma parte tão forte dele e penso que certamente os amigos que o E. tem hoje são privilegiados em conviver com ele, pois se ele for tão parecido com o pai como me pareceu ser, eles devem divertir-se á brava com ele!! E também para a A. deve ser reconfortante olhar para o filho deles e ver o Jorge tão presente. 
Recentemente uma amiga disse-me que "Deus é muito espertinho" e mesmo continuando a achar que Deus cometeu uma injustiça tremenda ao levar o Jorge, penso agora que tentou minorar essa falha ao deixar cá o E.

domingo, 15 de julho de 2012

Eu frustrada me confesso...


Hoje vou assistir assistir àquela que é talvez a minha maior frustração de infância...

 Na procissão em honra de São Bento reza a tradição que haja um coro de meninas virgens a  cantar ao santo. É decorado um veículo em tons brancos, símbolo da pureza, as meninas são alinhadas numa escadaria e a corista principal tem direito a um elevador que sobe quando esta começa a cantar, dando a sensação de uma aparição. Todas as meninas envergam vestidos rendilhados brancos pirosíssimos, que me maravilhavam. O coro canta quatro vezes ao longo da procissão, e tem direito a banda e tudo. Sempre foi um dos meus sonhos integrar este nicho de meninas bem comportadas e vozes angelicais embora, não me encaixasse em nenhuma destas categorias. No início achava que as meninas eram convidadas, uma espécie de reconhecimento pelo seu exemplo, até ao dia que descobri que afinal prestavam-se provas vocais e o comportamento  era acessório... Num dos anos, lá me apresentei eu às provas, disposta a mostrar todos os meus dotes vocais e surpreender-me até a mim mesma. As provas eram conjuntas e começavam por ordem alfabética, o que me atirou para o lote das últimas a mostrar o que valia. Todas as outras meninas haviam tido a preocupação de decorar o repertório do coro e cantavam-no orgulhosas ao maestro. Quando lhes era pedido para cantar outra coisa, elas lá desencantavam uma composição religiosa. O maestro ia fazendo reparos e pedidos que elas compreendiam e cumpriam, eu estava numa realidade paralela, sem perceber nada. Com o desenrolar das prestações apercebi-me que se calhar a coisa não iria correr tão bem como eu teria pensado, afinal não sabia nenhuma música da igreja e não fazia ideia do que é que o maestro queria dizer com aquelas palavras complicadas.
Chegada a minha vez, o maestro perguntou-me se tinha preparado alguma coisa, não quis dar uma de desleixada e disse que sim. Mandou-me então começar. Senti todos os olhos na sala postos em mim, todo o meu sangue foi ter às minhas bochechas que reluziam de tão coradas. Inspirei fundo, e deixei que a voz que me habita saísse. Foi então que se ouviu o "atirei o pau ao ga-to-to mas, o ga-to-to não morreu-eu-eu...". A gargalhada foi geral, o maestro olhava escandalizado para mim. Eu permanecia com um sorriso malandro. Não fui gozada, porque todos achavam que eu estava a gozar. A minha tentativa de cumprir aquele que era o meu secreto desejo, foi interpretada como uma rebeldia, uma espécie tomada de posição da miúda que só andava com rapazes e, achavam eles, desprezava essas "merdas" de meninas. Tornei-me numa lenda e nunca admiti o meu secreto desejo de ser uma corista virgem.
Hoje confesso, eu queria mesmo fazer parte daquela pirosice.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Ás vezes questiono-me...

Eu sou católica, fui educada nessa fé no seio de uma família Minhota e como tal profundamente religiosa, ao longo da vida, distanciei-me um pouco da religião, não por uma crise de Fé mas por não concordar com algumas das posições tomadas pela Igreja, de modo que, hoje em dia sou uma "Católica em auto-gestão", ou seja sigo  a religião Católica mas segundo as minhas regras, os meus termos!! Mas mesmo com as minhas regras, sempre acreditei em Deus, em algo Superior que nos governa, assim como acredito nos Santos, tenho até alguns que sou especialmente devota, e, acima de tudo acredito em Milagres, acredito em que há situações na vida em que não há respostas, não há explicações lógicas e que a única explicação é que foi um Milagre!!!
Mas a minha grande questão em relação a Deus, é qual o critério que ele usa para determinar o grau de sofrimento que devemos passar nesta vida! Como disse eu sou uma pessoa de fé, de muita fé e acredito naquela máxima de "Deus escreve certo por linhas tortas", mas por vezes ao deparar-me com certas situações na vida pergunto-me qual é o critério, porque é que determinadas pessoas têm de passar por vários tormentos e dores ao longo da vida, e outras levam vidas plenas e abençoadas? E essa questão ainda me atormenta mais porque, por norma, quem passa por esses sofrimentos atrozes são pessoas que não o merecem, pessoas do bem, que iluminam as vidas dos que os rodeiam, enquanto há por aí muitos Filhos da Puta, que só prejudicam e lançam o caos e para quem a vida só lhes sorri... E não estou a generalizar, tenho casos concretos de pessoas que me rodeiam, que fazem parte da minha vida que ilustram esse dois exemplos. Esta é uma questão que coloco muitas vezes e queria, melhor quero acreditar, que de facto há uma resposta acertada e justa e que de facto Deus sabe o que está a fazer mas por vezes quando deparada com determinadas situações é-me difícil, mesmo muito difícil de aceitar e, consequentemente de acreditar...