sexta-feira, 15 de março de 2013

Caíste? Ri-te e levanta-te...


O que é que há de cómico quando uma pessoa cai? Pois, não sei, apenas sei que não consigo conter o riso. Não é por mal, não é para fazer pouco, é automático, como um botão que se me aperta e me faz rir, como quando uma criança ouve a palavra cocó. Sim, eu sei é infantil... Mas, hei! quem não guardar resquicios de infantilidade que atire a primeira pedra... Hoje um cliente deu um tombo ao sentar-se para uma reunião. Ficou completamente estatelado no chão com os pés no ar. Claro que me foi impossível conter a gargalhada. Valeu-me o facto de ser uma pessoa com humor, que se riu de si próprio e da sua figura de pézinhos no ar. Foi uma queda inconsequente, no pior dos cenários terá amanhã uma mancha negra no traseiro. Um pequeno preço pelas gargalhadas que demos.
Como em tudo na vida devemos ter graça ao cair. Rir de nós, da nossa figura. Seja porque tropeçamos na calçada, porque caímos da cadeira (sim, eu sei Salazar não deve ter achado muita piada), seja quando tropeçamos na vida e recuamos uns degraus, seja até quando caímos apaixonados. Não há vergonha em ficar um bocadinho no chão, assimilar a queda, apreciar a perspectiva horizontal da vida,  gargalhar com a situação e  levantar-se graciosamente...
 
 
 
 

8 comentários:

Mona disse...

"caímos apaixonados"... queres dizer-me alguma coisa?

Sílvia disse...

Pois vou contar uma historia que se passou na época da faculdade... Eu e mais duas amigas iamos da faculdade para o apartamento delas (viviam juntas), chovia, na entrada do prédio, à frente da zona das lojas (R/C) há tipo um passeio coberto pelos andares de cima, na passagem do estacionamento para esse passeio há uma barra (no chão) de mármore, tal como os pilares são de mármore. Ora, toda a gente sabe que a mármore molhada escorrega! Vai uma à frente, passa na boa, vai a seguir a outra e finalmente eu. A segunda escorrega na mármore e cai de cú, sentada portanto, e calhou de ficar encostada a um dos pilares, direitinha, parecia de propósito!
Eu, que vi a cena toda, comecei-me logo a rir, está claro! A que ia à frente das duas, já a entrar para o prédio, vira-se, vê a cena (com a outra ainda sentada) e sai-se com a brilhante frase, com um ar muito surpreso e sério: "Que estás a fazer aí sentada?!"... Brilhante!!!!!!! Está claro que aí demoramos uma eternidade a entrar, visto não conseguirmos para de rir!!

Ana ✈ disse...

Durante a faculdade acho que nao passava um dia sem cair (e nao, nao era do álcool...) A tendência era de tal forma assustadora que os meus colegas nao me deixavam descer escadas sozinha. Que me lembre 90% das quedas valeram sempre umas belas gargalhadas :))

MisS disse...

Mona, 16 linhas e foi isso que retiveste??

Sílvia, ahaha! muito bom. Isso é que é saber cair, é uma arte. Gosto tanto desses momentos.

Ana, bem isso devia ser só medalhas a cair dessa forma!!! Mas, pelo menos promovias a boa disposição ;)

Sílvia disse...

Ana, essa minha amiga era como tu, era sempre a mesma desgraçada a cair! Já achavamos normal, por isso ela já caía tão bem! Começo a achar que deve haver algum gene, que uns têm e outros não!
Uma vez tinhamos outra amiga à espera dela à porta (que era de vidro) do prédio, do lado de fora, do último patamar das escadas/elevador para a porta são 3 degraus, pois que ela (sabe Deus como) desceu os 3 degraus duma vez!! Caiu de joelhos, mãos para a frente (foi a sorte dela), ficou de gatas, portanto!! E a de fora toda aflita, sem poder entrar, a perguntar-lhe se ela estava bem! Quando nos contaram a cena, está claro que nos rimos!!!!!

Pulha Garcia disse...

Uma pessoa que não tem a capacidade de se rir de si própria é porque tem um orgulho demasiado alto. E o orgulho pode matar.

Isa disse...

Eu e a Gija uma vez ouvimos um sermão do tamanho de uma casa só porque nos rimos de um senhor que tropeçou (Se ele calha de cair não sei não...)

MisS disse...

Sílvia, a sorte de ter uma amiga assim, além das gargalhadas que proporciona, é que podes sempre dar-lhe prendas fixes como joelheiras, cotoveleiras, capacetes...

Isa, já te estou a ver, com as lágrimas a correr pela cara de tanto te rires com o sermão que ouviste...